Projeto Luiz Carlos Ceconello.


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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL LUIZ CARLOS CECONELLO






PROJETO SALA DO EDUCADOR

Formação Continuada




Diretora: Vanda Maria Baldo
Coordenadora Pedagógica: Sônia Maria Martinelli Ferreira


Lucas do Rio Verde-MT
2011
IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL “LUIZ CARLOS CECONELLO”.
ENDEREÇO:
Rua: Peroba, n. 1010-S, Lote Único.
Fone: Fax(0xx65) 3549 – 3772
E- mail: lrv.ee.luizc.ceconello@seduc.mt.com.br
Bairro: Cerrado
Cidade: Lucas do Rio Verde -MT
CEP: 78 455 000

ASPECTOS LEGAIS:
A Criação da Escola Estadual “Luiz Carlos Ceconello” se deu no dia 23 de dezembro de 2008, pelo Decreto Nº 1751/08, com a denominação de Escola Estadual “Luiz Carlos Ceconello”, sediada no município de Lucas do Rio Verde, Autorizada conforme autorização CEB nº 198/2010-CEE/MT e credenciada conforme credenciamento CEB nº 102/2010 – CEE/MT.

INTRODUÇÃO
A Escola Estadual Luiz Carlos Ceconello foi criada no dia 23 de dezembro de 2008 pelo decreto nº 1751/ 08 com a denominação “Escola Estadual Luiz Carlos Ceconello” com área cedida no município de Lucas Do Rio Verde, MT Situada no Bairro Cerrado, Rua Peroba 1010 S.
No ano letivo de 2009 teve inicio a modalidade ensino regular de nove anos, que funciona nos períodos matutino e vespertino.
A mesma é constituída de dois blocos de alvenaria, quatro banheiros femininos, quatro banheiros masculinos, uma sala de professor, uma biblioteca, uma sala de informática, uma sala de apoio, dezesseis salas de aulas, um almoxarifado, uma cozinha um refeitório e o pátio.
Neste ano letivo de 2011 estudam nesta escola 748 alunos, filhos de comerciantes, funcionários públicos, trabalhadores rurais e urbanos. A renda media, é media baixa e a maioria das famílias é composta apenas com filhos e mãe e outras de apenas filhos e pai. Com costumes e valores diferenciados. A clientela é formada de uma realidade de presença itinerante.
O quadro de funcionário e composto por diretora, uma coordenadora, quatro merendeiras, seis pessoas da limpeza, três guardas, duas articuladoras, duas professoras nas salas de recurso, uma secretária, dois técnicos Administrativos, um técnico de informática, uma coordenadora de pátio e vinte e nove professores regentes em sala de aula.
PRESUPOSTOS TEORICOS

Em consonância com as urgências de um mundo em constantes transformações sociais, tecnológicas e econômicas, faz-se necessário uma ampla discussão a respeitos dos fatos que direta e indiretamente afetam os rumos da educação no país, bem como nos inteirarmos das novas propostas e tendências pedagógicas apresentadas à escola como vir a dinamizar, reorganizar e inovar o espaço educativo. Que apesar de alguns temas já serem pontos de discussão e estudo ainda permanecem repletos de novas possibilidades de crescimento e aprimoramento pedagógico. A escola ciclada que se apresentou como uma nova forma de organização curricular e que hora chega ao 3º ciclo, merece maiores estudos e adequações de postura, seja dos professores, da equipe pedagógica, como também dos pais e dos alunos contínuos, sem perder de vista a LDB que nos conduz e regimenta as atitudes das instituições, assim para promover, articular e envolver as ações das pessoas no processo constante de revisão e aplicação de metas e ações, as quais devem e precisam ser amplamente discutidos pela comunidade escolar principalmente pelo corpo docente desta Unidade de Ensino.

JUSTIFICATIVA

O presente projeto sala do educador, Formação Continuada, propõe estudos de fundamental importância para os educadores desta escola, através de grupo de estudo que proporcionara reflexões, tendo em vista a necessidade de conhecimento das mudanças na política educacional brasileira, bem como, a necessidade de adequação de prática didática pedagógica a nova visão de educação ressaltada pelos PCNs e pelos parâmetros da Escola Ciclada de Mato Grosso.
O projeto propõe estudos a respeito dos parâmetros curriculares, escola, município, estado, plano de desenvolvimento da escola, projeto político pedagógico da escola, planejamento de área, regimento escolar, portarias e projetos escolares bem como, leituras complementares, tendo em vista, a necessidade de maior interação pedagógica e troca de experiência, visando conhecer a analisar as transformações e tendências educacionais ao nível municipal, estadual e nacional.
Espera-se, que as leituras, discussões e reflexões possam fomentar idéias de liderança em nossos educadores e, assim, exercer com plenitude o processo democrático.
Portanto, este projeto se justifica por trazer ao educador a possibilidade de ampliar seus conhecimentos teóricos, sua prática pedagógica, auxiliando-o em melhor desempenho no processo ensino-aprendizagem.


OBJETIVO GERAL

Promover estudos que visam maior integração entre a teoria e prática educativa e novos saberes, possibilitando esclarecimentos sobre as mudanças na política educacional do Brasil e suas tendências pedagógicas, promovendo, assim, a melhoria e qualidade no desempenho pedagógico, corroborando com a atuação dos educadores, para que atuem de forma crítica e transformadora numa educação mais democrática, voltada para construção de cidadania, estabelecendo assim, eixos norteadores a interdisciplinaridade e a contextualização, fortalecendo as propostas curriculares.

OBJETIVO ESPECIFICOS

  • Promover a formação continuada sobre construção, atuação e avaliação, nas diversas áreas do conhecimento;
  • Elaborar o PDE- Plano de desenvolvimento da escola;
  • Envolver o cotidiano para que haja diálogo e troca de experiência;
  • Proporcionar ao grupo momentos de reflexão e discussão sobre a prática pedagógica proposta;
  • Promover maior interação entre todos os funcionários da escola;
  • Reconhecer na educação continuada o caminho para sanar as dificuldades encontradas pelo grupo;
  • Conhecer e entender a nova proposta de ensino fundamental de 9 anos, exemplo de formação humana;
  • Conhecer, discutir e reestruturar a proposta do P.P.P. e o Regimento Escolar;
  • Discutir e refletir sobre a nova prática pedagógica no dia-a-dia em sala de aula.
  • Promover estratégias para desenvolvimento de projetos que visem sanar as dificuldades de aprendizagem e psico-sócioculturais.

METODOLOGIA

O estudo Formação Continuada da Sala do educador, está apoiado no projeto da escola, estudos em horários agendados fora da carga horária dos alunos: Estudo de textos variados, leitura coletiva, trabalhos em grupos, vídeos, debates, palestras, dinâmica, textos, regimento escolar, PDE, PPP da escola, materiais do MEC, PCNS, LDB, portarias, filmes e projetos da escola. O importante é que os professores troquem experiências e encontrem novas metodologias de ensino e assim, o maior beneficiado será o aluno com a garantia de uma escola de melhor qualidade.
Os estudos serão liderados, pelo coordenador, responsável por organizar o material de estudo, preparar reuniões e encaminhamentos, análises e reflexões, bem como ajudar e participar das atividades propostas pelo projeto.
Para melhor organizar o atendimento aos professores, oferece-se horário nas terças–feiras no período da 17h30min às 20h30min horas nas dependências da escola.
Todos os encontros são presenciais, com as execuções de leitura discussões, debates e realizações das atividades. Os encontros serão organizados em grupos dentro de cada tema, num total de 80 horas.
Também contamos como parceiro: “O Programa a União Faz a Vida” ( Projeto desenvolvido no município com o apoio do banco SICRED.)
Acreditamos que a formação vem acrescentar e nos amparar, ajudando na construção de uma escola melhor, discutindo e refletindo dando entre nós professores, uma troca maior de experiência e novas metodologias à nossa prática pedagógica.




CRONOGRAMA

Os temas discutidos serão flexíveis, podendo ser alterados no decorrer, dos estudos, observando-se a necessidade do momento com os temas:
  • Processo de planejamento, atuação e avaliação organizada por ciclo de formação humana.
  • Estudo sobre currículo.
  • Elaboração de projetos.
  • Estudos do PDE.
  • Formulação do PDE ( Plano de desenvolvimento Escolar).
  • Estudo regimento escolar.
  • Estudos dos PCNS.
  • Leitura informativa.


Os estudos realizados na sala do educador dar-se-ão por meio de encontros com 3 horas de duração, todas às terças-feiras, das 17h30min às 21h00min, perfazendo um total de 80 horas.

AVALIAÇÃO

A avaliação da formação continuadas dar-se-á de forma contínua, avaliando a participação, a colaboração, o desempenho de cada cursista, bem como, sua criticidade diante das transformações educacionais. Também, será de forma auto-avaliativa, cada participante analisará sua participação e relacionamento com as novas informações recebidas e discutidas dentro da realidade vivida pela escola, promovendo a autonomia e a auto-estima de cada indivíduo no coletivo do grupo.
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEDUC
SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSCIA – SUFP
CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CEFAPRO/SINOP
ESCOLA ESTADUAL LUIZ CARLOS CECONELLO
















EDUCADORES EM FORMAÇÃO
























Lucas do Rio Verde/MT
2017
  1. IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Nome Completo
Cpf
Data de Nascimento
Formação
Disciplina em que atua
Adão Marcos Otowiski
937.367.039-53
16/05/75
Educação Física
Educação Física
Adriana Aparecida Poletini
055.777.739-97
31/07/86
Matemática
Matemática
Alane Dallabrida Almeida
002.632.011-80
13/05/83
Ciências
Ciências
Alessandra Teixeira Molina
851.434.139-15
14/06/73
Pedagogia
Unidocência
Angela Maria De Jesus Sena
714.321.321-72
28/12/84
Letras
Língua Portuguesa
Ângela Rodrigues De Souza
593.822.601-53
06/01/73
Letras
Língua Portuguesa
Carlize Maria Schneider
020.428.230-66
27/02/89
História
Historia
Carlos Eduardo Germano Proni
303.642.958-13
07/03/82
Matemática
Matemática
Celina Aparecida De Souza Rodrigues
632.544.501-59
09/10/75
Pedagogia
Unidocência
Cristiane Maria Dos Santos
698.505.341-68
30/06/81
Pedagogia
Unidocência
Denise Regina Da Silva
307.589.098-70
13/02/83
Matemática
Matemática
Denise Teresinha Dalberto
967.402.569-34
08/12/76
Ciências
Diretora
Edvalmair Pereira Da Silva Araujo
651.861.681-49
30/07/74
Pedagogia
Unidocência
Eldite Pereira De Araujo Protazio
841.965.641-00
19/09/76
Pedagogia
Unidocência
Eleusa Ferreira Da Silva
014.564.701-32
15/06/85
Letras
Língua Portuguesa
Eliane Alves Pereira
014.655.411-60
14/04/87
Educação Física
Educação Física
Eliane Aparecida De Jesus Guimarães
796.694.251-15
02/06/74
Pedagogia
Unidocência
Elizangela Fortunato
026.921.199-32
26/12/78
Arte
Arte
Emilson Alexandre Boaventura
544.267.661-68
05/03/76
Educação Física
Educação Física
Eva Meire Da Cunha
654.651.481-87
22/05/72
Ciências Biológicas
Ciências
Gisele Adriana Da Silva
621.917.481-04
03/06/75
Pedagogia
Coordenação Pedagógica
Gislaide Aparecida Ferreira De Sena
718.534.051-91
15/11/79
Letras
Língua Portuguesa
Ed. Comunicação
Gustavo Silveira Duarte
630.919.331-72
22/08/77
Historia
Historia
Josefina De Andrade Gadea
616.948.601-59
24/09/73
Pedagogia
Unidocência
Juliana Oliveira Neves
807.488.131-87
12/05/77
Pedagogia
Coordenação Pedagógica
Liliane Martins De Moraes
033.371.661-21
24/01/90
Língua Portuguesa
Língua Portuguesa
Lourdes Liesbinski
310.237.540-53
21/02/60
Pedagogia
Unidocência
Luciene Silva Campos
862.745.701-87
19/08/77
Pedagogia
Unidocência
Margarida Ogalha Garcia
856.078.351-20
06/07/76
Letras
Língua Inglesa
Mari Denise Alves
051.689.591-56
21/03/16
Pedagogia
Unidocência
Maria Jose Araujo Santos
608.126.139-53
09/04/51
História/Geo/Ped.
Geografia
Maria Lucia De Almeida Alves
938.139.101-72
13/09/77
Pedagogia
Unidocência
Marinez Gonçalves Da Silva Rabecini
777.452.641-20
01/01/71
Pedagogia
Unidocência
Maristela Signor Scaravonatto
275.771.470-87
10/02/58
Ciências
Ciências
Regiane Antunes Girardi
037.282.829-95
09/11/82
Geografia
Geografia
Rosimeire Marques Da Silva
535.713.981-49
31/01/68
História
História/Ens. Relig.
Sandra Cristina Buchelt
470.527.162-91
09/04/76
Letras
Língua Portuguesa
Sandra Cristina Faria
945.418.171-87
24/06/82
Pedagogia
Unidocência
Vanessa Soares Berto
012.344.761-50
18/03/86
Pedagogia
Coordenação Pedagógica
Vivaldo Alves Cardoso
429.768.121-87
30/10/67
Pedagogia
Unidocência
Loise Viana Silva

050.929.741-25
08/05/98
Cursando Pedagogia
Auxiliares de Turma
Claudilene Souza Pereira
032.534.443-41
30/11/81
Ensino Médio
Auxiliares de Turma











2.      INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

A Escola Estadual Luiz Carlos Ceconello foi criada no dia 23 de dezembro de 2008, pelo Decreto 1751/08, com a denominação de Escola EstadualLuiz Carlos Ceconello, sediada no município de Lucas do Rio Verde, autorizada conforme CEB 198/2010-CEE/MT e credenciada conforme credenciamento CEB 102/2010CEE/MT. Está localizada a rua Peroba, nº. 1010-S, Lote Único. Bairro Cerrado, na cidade de Lucas do Rio Verde-MT, CEP: 78.455-000. Fone: (65)3549-3772, e-mail: lrv.ee.luizc.ceconello@seduc.mt.com.br.
A escola atende a modalidade de Ensino Fundamental de 9 anos, é organizada em Ciclo de Formação Humana e atende os estudantes nos períodos matutino e vespertino. Alguns projetos que fazem parte do cotidiano da escola e constam no Plano Político Pedagógico (PPP) são:  Projeto da Biblioteca Escolar, Projeto do Laboratório de Informática Escolar (LIED), Projeto Educomunicação e Projeto De Formação Docente Na Escola (PFDE). Este ano optamos por trabalhar com “Salas Ambientes”. A ideia de implantação de salas ambientes traz a proposta de organizar as salas de acordo com as disciplinas que a sediarão. Assim, podem se ter salas de geografia, de história, matemática etc., onde os alunos se deslocam a cada mudança de aula, não mais os professores. O objetivo desta organização de espaços é que cada sala, uma vez especializada, conte com os subsídios materiais necessários para a ilustração e enriquecimento das aulas. Conjuntos de mapas, fotos e gravuras nas salas de geografia; microscópios, substâncias químicas, órgãos e animais conservados em formol na sala de ciências, e assim por diante.
O desenvolvimento do projeto Formação Docente Na Escola, pressupõe estudos de fundamental importância para os educadores desta unidade escolar, por meio de grupos de estudos com reflexões pertinentes tendo em vista a necessidade de melhoria na qualidade de ensino de nossa escola, analisando objetivos de aprendizagem com olhar enriquecedor no conteúdo, e tentando suprir outras necessidades diagnosticadas como: Gestão de Conflito em Sala de Aula; Estratégias Metodológicas de Ensino; Métodos Avaliativos e Projeto De Intervenção. Os estudos e reflexões realizados na formação refletirão na nossa prática e retornarão à formação como um ato de auto avaliação.
A proposta de estudos será embasada nos diagnósticos levantados pelos docentes, no P.P.P. (projeto político pedagógico), regimento escolar, portarias e leituras complementares, considerando a necessidade da interação das ações pedagógicas, visando a construção de conhecimentos e análise das transformações educacionais.


3.      OBJETIVOS

3.1 Geral
Fortalecer a unidade escolar, enquanto lócus de Formação, para o desenvolvimento da teoria e prática educativa, buscando responder aos desafios de aprendizagem com metodologias e embasamentos capazes de proporcionar meios propícios à aprendizagem de todos.

3.2 Específicos;
ü Buscar estratégias na resolução de conflitos dentro de sala de aula;
ü Investir em metodologias eficazes rumo à obtenção de bons resultados     suprindo os anseios dos educandos;
ü Proporcionar aos alunos avaliação processual e contínua, multiplicando as suas oportunidades de aprendizagem e diversificando os métodos utilizados;
ü Intervir no processo de desenvolvimento/aprendizagem do educando, o qual no momento apresenta dificuldades de aprendizagem.

4.      REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 A importância da formação continua na escola.

A concepção de formação docente deste projeto está fundamentada em Oliveira-Formosinho (2009), em produção que apresenta uma revisão de literatura sobre o “desenvolvimento profissional dos professores na sua natural ligação à formação contínua” (OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2009, p. 221).
Nesse levantamento, a autora considera que ambas as expressões (desenvolvimento profissional e formação contínua) são perspectivas diferentes da educação permanente dos docentes. Desse modo, para alguns autores pesquisados por Oliveira-Formosinho (2009, p. 225), a formação contínua é
Um processo mais informativo, sem grande atenção às necessidades individuais (Heideman, 1990, cit. em Gordon e Nicely, 1998), um processo que envolve experiências de aprendizagem limitadas (Glickman e Bey, 1990), que tem conotações compensatórias e não se refere um processo evolutivo (Daresch, 1989, cit. em Gordon e Nicely, 1998).

Entretanto, Oliveira-Formosinho (2009, p. 263) salienta que as tendências atuais mostram a preocupação da formação contínua centrada na escola e nos professores.

4.2  Porque formação docente na escola?

Poderá parecer desnecessária para alguns, ou para muitos, essa indagação, considerando que, desde 2003, com o Projeto Sala de Professor, os docentes da rede pública de ensino já têm essa formação institucionalizada na escola. Entretanto, pareceu-nos pertinente discutirmos tal questão neste.
Essa pergunta encontra em vários autores argumentos para a sua defesa, para Marcelo (1999, p. 171), a formação docente deve acontecer na escola porque ela é o “lugar onde surgem e se podem resolver a maior parte dos problemas do ensino”.
Por sua vez, Candau (1996, p. 142-143) enfatiza que a escola é o local privilegiado para a formação docente, porque é nesse cotidiano que o professor “aprende, desaprende, reestrutura o aprendido, faz descobertas e [...] vai aprimorando a sua formação”, no entanto, enfatiza que não é “o simples fato de estar na escola e de desenvolver uma prática concreta que garante a presença das condições mobilizadoras de um processo formativo”.

4.3  Formação docente como direito e necessidade

A formação docente é um direito. Sua oferta pelos sistemas de ensino, redes e instituições educativas encontra-se oficialmente regulamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei n.º 9.394/96, Art. 61, Inciso I; Art. 67, Incisos II e V; Art. 87, § 3) e, mais recentemente, na Resolução n.º 02/2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior e para a formação continuada (Capítulo I, Art. 1.º, § 1.º; Capítulo VII, Art. 19), dentre outros.
A formação docente é também uma necessidade. Nesse caso, ela é entendida como processo de desenvolvimento dos profissionais da educação, o qual acontece, principalmente, em seu contexto de trabalho: a escola. É nela que eles constroem novos conhecimentos e práticas, a partir do que já possuem e sabem.
Desse modo, vão desenvolvendo continuamente na sua profissionalização, a fim de dar conta dos desafios com que são defrontados ao longo de sua trajetória profissional.





5.      PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A gestão da educação, entendida como tomada de decisão, organização, direção e participação, acontece em todos os âmbitos da escola. Segundo Ferreira (2008, p.08), ela se desenvolve “fundamentalmente, na sala de aula, onde concretamente se objetiva o projeto político-pedagógico não só como desenvolvimento do planejado, mas como fonte privilegia da de novos subsídios para novas tomadas de decisões”. Para Libâneo (2004), a concepção democrático-participativa implica a busca de objetivos com uns pela direção, professores e demais profissionais da educação e a tomada coletiva de decisões que orienta cada uma assumir com responsabilidade sua parte na execução do acordo. (NOVA ESCOLA, 2012)
A palavra é um símbolo, cuja origem está no fato que a justifica e requer. A origem da palavra “método” justifica se pela existência de um caminho, de um meio, para se chegar a um ou vários objetivos. A escolha da metodologia de ensino e aprendizagem é feita de acordo com o aluno, suas características cognitivas e escolares com o conteúdo, sua natureza, sua lógica, e com o contexto, ou seja, as circunstâncias e condições do aluno, do professor, da escola, da comunidade. A diversificação dos métodos é importante não só porque pode ampliar as alternativas de aprendizagem, como também expandir as possibilidades de que ela se realize, superando possíveis dificuldades dos alunos. (RANGEL, 2003)
Partimos do pressuposto que a concepção avaliativa adotada pelo docente, no decorrer de seu trabalho, é preponderante para que este exerça determinadas condutas. Chueiri (2008, p. 52) dispõe de duas inferências acerca das influências que concepções e convicções operam no processo educativo, sobretudo, na maneira de avaliar o ensino. Segundo a autora: 113 [...] podemos partir do pressuposto de que a avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou meramente técnica, isto é, não se dá num vazio conceitual, mas é dimensionada por um modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, traduzida em prática pedagógica. Um segundo pressuposto é que a prática de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem ocorre por meio da relação pedagógica que envolve intencionalidades de ação, objetivadas em condutas, atitudes e habilidades dos atores envolvidos (VIDIGAL,2013)
Nesse sentido, faz-se fundamental questionarmos: que concepções avaliativas os docentes possuem no exercício de sua prática educativa? Sua análise e reflexão “podem nos possibilitar uma visão mais clara sobre a importância do papel do educador na formação da criança e do jovem.” (PEREIRA; SOUZA, 2004, p.194).
Entendemos que as práticas pedagógicas tradicionais são necessárias, mas já não atendem às demandas do conhecimento. Essas, além de tratarem o processo de aprendizagem de forma fragmentada ao priorizarem a teoria em detrimento da prática, não colaboram efetivamente para que a autopoiese1 seja realizada.
Partindo-se da premissa de que o educando é um sistema autopoiético, podemos afirmar que, oferecidas condições para isso, o educando se auto levanta, se auto organiza, se auto constrói.
Por “condições apropriadas” entendemos práticas pedagógicas que possibilitem a reflexão. Corrobora com nossas considerações, as reflexões de Edgar Morin (1996) ao se referir aos processos auto-eco-organizadores como aqueles “que garantem a natureza autopoiética dos sistemas vivos, ou seja, a capacidade de autoprodução de si mesmo como condição de sua própria autonomia existencial” (Moraes, 2010).
A metodologia do Projeto Formação Docente na Escola pauta-se em estudos de diversos textos pertinentes aos temas propostos, aplicados numa dinâmica, que contempla a pluralidade de formas na apresentação como: leitura coletiva, trabalhos em grupos, palestras, oficinas, dinâmicas contextualizadas, textos variados, materiais audiovisuais, projetos educativos de Intervenção, portarias, PPP, Regimento Escolar, entre outros.  Sendo todo o processo atrelado a troca de experiências de forma a proporcionar a participação coletiva.


















6.      CRONOGRAMA

Temática 1: Projeto De Intervenção Pedagógicas
Datas
Ações do projeto de formação docente na escola
Carga horária
Mediação
08/05
22/05
Estudo da temática no grupo
8 Horas
Coordenadora
Vanessa
29/05
Discussões, nos grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
4 Horas
Coordenadora
Vanessa
05/06
Socialização, no grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
4 Horas
Coordenadora
Vanessa
10/07
Socialização, no grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de aula
Avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática, com elaboração de registro coletivo
4 Horas
Coordenadora
Vanessa

Temática 2: Estratégias Metodológicas De Ensino
Datas
Ações do projeto de formação docente na escola
Carga horária
Mediação
12/06
Estudo da temática no grupo
4 Horas
Coordenadora
Juliana
19/06
26/06
Discussões, nos grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
8 Horas
Coordenadora
Juliana
03/07
Socialização, no grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
4 Horas
Coordenadora
Juliana
17/07
Socialização, no grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de aula. Avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática, com elaboração de registro coletivo
4 Horas
Coordenadora
Juliana

Temática 3: Gestão De Conflito
Datas
Ações do projeto de formação docente na escola
Carga horária
Mediação
14/08
Estudo da temática no grupo
4 Horas
Coordenadora
Gisele
21/08
Discussões, nos grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
4 Horas
Coordenadora
Gisele
28/08
Socialização, no grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
4 Horas
Coordenadora
Gisele
16/10
Socialização, no grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de aula. Avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática, com elaboração de registro coletivo
4 Horas
Coordenadora
Gisele


Temática 4: Métodos Avaliativos de Ensino
Datas
Ações do projeto de formação docente na escola
Carga horária
Mediação
04/09
Estudo da temática no grupo
4 Horas
Coordenadora
Vanessa
11/09
18/09
Discussões, nos grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
8 Horas
Coordenadora
Gisele
25/09
Socialização, no grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
4 Horas
Coordenadora
Juliana
02/10
Socialização, no grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de aula
4 Horas
Coordenadora
Vanessa
23/10
Avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática, com elaboração de registro coletivo
4 Horas
Coordenadora
Gisele/Vanessa/
Juliana

30/10 – SERA FEITO SOCIALIZAÇÃO DAS TEMÁTICAS ESTUDADAS NO DECORRER DO ANO DE 2017 COM ENCERRAMENTO.




























7.      REFERÊNCIAS

DALAME, Roberta Silva Leme. Pesquisa como princípio educativo:  uma proposta de prática pedagógica integradora, acessado em: https://ead.ifrn.edu.br/portal/wp-content/uploads/2016/02/Artigo-4.pdf, 26 de maio de 2017.
MATO GROSSO. Orientativo Pedagógico/2017. SEDUC/SUEB. 2017.
NOVA ECOLA, artigo: Gestão da sala de aula: você seguro em classe. Outubro, 2012 acessado em: https://novaescola.org.br/conteudo/1670/gestao-da-sala-de-aula-voce-seguro-em-classe, 26 de maio de 2017.
RANGEL, Mary. Métodos de ensino para a aprendizagem e a dinamização das aulas. Editora: Papirus, 2º edição.

VIDIGAL, Letícia; ZAMBON, Amanda; NASCIMENTO, Mari Clair Moro. Concepções avaliativas: reflexos na prática docente. Setembro de 2013. Acessado em: http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/II Jornada de Didática e I Seminário de Pesquisa do CEMAD, 26 de maio de 2017.