Registros de atividades desenvolvidas no Cefapro e com as escolas do Polo do CEFAPRO Sinop-Mato Grosso
quinta-feira, 4 de maio de 2017
terça-feira, 25 de abril de 2017
Estudando...2017 resenhas...Políticas Públicas Educacionais
Sara Cristina – Alguns apontamentos...estudando e registrando:
Políticas Públicas de Formação Contínua para professores; Planejamento Didático
e Gestão de sala de Aula; Avaliação da Aprendizagem; Métodos de Ensino...
Políticas Públicas de Formação Contínua – Tais tem por
objetivo constituir ações de formação e desenvolvimento profissional para
escolas públicas. Fortalecer as práticas pedagógicas e garantir a oferta de
educação com qualidade, partindo das avaliações externas. Para Oliveira e
Formosinho (2009) o Desenvolvimento profissional dos professores tem natural
ligação com a formação contínua. Tendências atuais demonstram a preocupação com
a formação contínua centrada na escola e nos professores. No texto o
desenvolvimento profissional é um processo contínuo que promove a interação
entre um grupo de professores em momentos formais e informais, resultando e
enriquecendo pessoal, mas principalmente resultando em grande benefício dos
alunos.
Para Nóvoa (1991) a formação deverá alicerçar-se numa reflexão
sobre a prática e na prática, por meio de dinâmicas de investigação ação e de
investigação formação, valorizando os saberes de que os professores são
portadores. No Método investigação-ação descrito por Nóvoa o ensino é assumido
como ação compartilhada entre discentes e docentes.
Segundo autores acima, há princípios que aproximam a formação
contínua do desenvolvimento profissional resultando em educação permanente que
resultará na reflexão sobre o ensino e que culminará na promoção da
aprendizagem.
Desde 2003 o Estado de Mato Grosso sente os benefícios da
Formação Contínua, cada escola estadual desenvolve seu próprio projeto de
formação sob a orientação da Secretaria de Educação do Estado, segundo
Marcelo1999) a escola “É o lugar onde surgem e podem se resolver a maior parte
dos desafios do ensino”. Para Candau (1996) é no cotidiano que o professor “aprende,
desaprende, reestrutura o aprendizado, faz descobertas e vai aprimorando sua
formação. Marcelo (2003) ainda corrobora com o pensamento de que é necessária
liderança por parte de gestores e professores neste processo.
Os primeiros Centros de Formação de professores/profissionais
de educação de Mato Grosso iniciaram suas atividades em alguns municípios já no
ano 1997, surgindo assim a figura do “professor formador”. Estes profissionais
são docentes da educação básica lotados por meio aprovação em concursos e
designados para os CEFAPROS, tais designações acontecem por meio de seletivos
com duração de dois anos podendo ser prorrogado para mais dois, caso seja
necessário. Segundo Orientativo Pedagógico enviado as aproximadamente 800
escolas do estado e aos 15 CEFAPROS, a relação estabelecida entre professores
de escolas e professores formadores é o que Day (2001) denomina como amizades
críticas “O papel de um aligo Crítico é o de proporcionar apoio e questionar
situações numa relação de confiança”.
Para Ibernón (2009) deslocar a formação feita por
especialistas, para a formação feita na escola, possibilitará sair da condição
de sujeito “objeto” para sujeito da “formação”. Segundo Tardif(1991) e
Cadau(1996) o saber docente é plural constituído dos saberes das disciplinas
curriculares, da experiência, dos saberes sociais...por vezes não valorizados.
Projeto de Formação Docente na Escola:
Para Cadau (1996) é fundamental valorizar os saberes e as
experiências do professor. O profissional do ensino que reconhece seu direito e
sua necessidade de aprendizagem em prol de uma “identidade colaborativa não
competitiva”. Enxergar no Projeto de formação Docente na Escola uma
oportunidade para pesquisar com seus pares, compreender os desafios de
aprendizagens de seu estudante, os pares são colegas da escola, do Cefapro ou
mesmo da SEDUC- sede, também das Universidades e outras instituições ligadas ao
ensino.
É significativo que os educadores percebam a Formação Docente
como “Direito” e necessidade, considerando a complexidade que é educar na
contemporaneidade. As Leis e Normativas Federais e Estaduais regulamentam a
Formação Contínua e pressupões que se crie condições para viabiliza-la como
(tempo, espaço, referenciais Teóricos, dentre outros...) o processo de formação
envolve, construção do diagnóstico, apropriação e socialização dos resultados,
avaliação, dentre outros, este movimento demanda articulação entre ações
formativas e regência de ensino. Buscando relacionar teoria prática.
Como levantar necessidades Formativas que envolvam
conhecimento e formação, plano curricular, plano de ensino, aplicação em sala
de aula?
O registro é fundamental socializar os resultados também é
importante compartilhar registros, para organizar novas sequências de estudo e
planejamento. Os Projetos Políticos Pedagógicos precisam trazer claro a forma
de atuação desenvolvimento e avaliação da instituição. Bem como, demonstrar
como tudo isso se efetiva na prática. Caso isso não aconteça, o próprio
documento poderá passar a ser objeto de estudo da instituição. A formação
poderá contribuir para que o trabalho docente alcance seu principal objetivo
que é a aprendizagem dos estudantes.
Gestão de Sala de aula...
O trabalho com o conhecimento depende da disciplina segundo
Celso Vasconcellos, para que o aluno alcance a aprendizagem se desenvolva e
seja feliz.
Para o educador é fundamental conhecer o aluno profundamente
e isso nem sempre é possível, a isto ele chama de relações interpessoais. Outro
fator preponderante para Vasconcellos é que o professor tenha clareza dos
objetivos para cada turma, considerar que questões sociais ruins devem ser
analisadas, porém não deve ser pretexto para não ajudar o estudante a aprender,
observar que não cabe na contemporaneidade, pleno século XXI métodos educativos
do século XIX. É mister que o educador faça uma autoanálise: O que eu ensino
faz sentido para mim (professor)? Se fizer conseguirei fazer com que o aluno
compreenda e o conteúdo tenha significado para ele?
A ideia de processo é fundamental há conteúdos que levam
tempo para serem compreendidos. Considerar que cada aluno tem um tempo
diferente de aprendizagem também é importante.
É significativo construir com os estudantes um contrato
didático, favorecerá a organização do trabalho de ambos. Assembleias didáticas,
tentar criar condições para conversar é importante também.
Observar que certas atitudes dos alunos por vezes são geradas
pela própria escola, são muitas pessoas, muitos fatores, diferentes contextos e
o educador sabe disso, melhor que o estudante muitas vezes.
Limites, a escola também precisa estabelecer limites, assim
como um rio que tem suas margens que limita sua dimensão e seu curso, o
conhecimento dos estudantes e da turma é fundamental. Não para rotular, mas
para buscar a alegria crítica.
A escritora Ana Vital, fala da ética e da alegria crítica,
para que a escola não perca sua função social, que é de desenvolver conteúdos
claros e que contribuam com a aprendizagem dos alunos.
Na educação inicial os debates entre estudantes e professores
geralmente acontecem, mas com o decorrer do tempo há um distanciamento entre
eles, isto é prejudicial.
Outro fator relevante nesta questão é o cuidado com o
planejamento, a organização da escola, para favorecer momentos de estudo
coletivos e ou individuais.
Lembrar que na era medieval a escolástica propunha uma
educação centralizadora cujo professor era o centro do processo, os alunos
apenas figurantes, ouvintes... O professor trazia o aluno para sua mesa e o
orientava (magistrincentria), é mister reinventar a escola, alunos com alunos,
alunos com professores alunos com materiais pedagógicos, alunos com o lúdico,
em diversas situações de aprendizagem. Criar espaço de trocas, promover as
interrelações o estudante precisa sentir-se pertencente ao processo, para tal é
importante construir regras de convivência.
Avaliação da Aprendizagem – Livro de Ivo José Both- 1º
edição, 2012- editora Inter saberes.
A avaliação Planejada, aprendizagem consentida: é ensinando
que se avalia, é avaliando que se ensina.
“...no campo da educação, há uma perigosa falta de
(continuidade) acumulação das experiências e das inovações, uma descontinuidade
no esforço criador, que não só provoca um grande desperdício, mas, sobretudo,
tira a coragem de qualquer um”. Furtier,1968
“Ensinamos aos jovens que o homem tem poder. Em tudo o que
ele faz, exerce o seu poder. Saber decidir é uma necessidade, no entanto é
preciso decidir livremente, examinando opções e cenários que a decisão implica.
É preciso considerar interesses imediatos, pois pode se ganhar ou perder ao
preparar o futuro. (Tradução/Merieu,2004).
Afinamento da avaliação processual...assinalando com ênfase
as possibilidades da avaliação diagnóstica e construtiva da aprendizagem.
Formativa ou somativa a avaliação necessita de instrumentos
diversificados. A avaliação “processual” prescinde de instrumentos.
Bachelard – o poeta “...o conhecimento, o qual segundo ele,
não pode ser apenas explicado, mas sim demonstrado. (Epistemologia Histórica)
Ideia da proporcionalidade entre resultados de provas e
outras atividades.
Parâmetros descritivos de desempenho X notas ou conceitos.
Dialética – Contradição
Como fazer avaliação da aprendizagem? Drª Lilian Anna Wachowicz
Saraiva (2005) explica que “avaliar” a aprendizagem do aluno
significa, concomitantemente, avaliar o ensino oferecido[...] assim, se não
houver a aprendizagem esperada, estamos diante de uma certeza – o ensino não
cumpriu sua finalidade- a de fazer aprender.
Educação de acordo com Both(2001)
-Consciência e compromisso com os problemas sociais de seu
tempo e meio;
- Capacidade para enfrentar o mundo do trabalho;
- Estarem preparados para ingresso em níveis subsequentes do
ensino;
- Estarem informados para exercício participativo e
responsável da cidadania;
- Competência, capacidade E habilidade na implementação de
ensino com investigação nos níveis escolares que lhe competem.
Não permita que o objetivo principal da avaliação seja apenas
identificar o quanto o aluno sabe e com que profundidade apreendeu o conteúdo,
mas, sim, oportunize que ela possibilite verificar quais foram os caminhos que
o levaram a esse conhecimento.
O avaliador, deve encontrar-se impregnado de senso de justiça,
de compreensão e de interesse em acompanhar o aluno ao longo de todo o processo
de aprendizagem, formando com ele uma combinação e responsabilidade, de justiça.
Com base na avaliação processual, ou formativa, podemos
acompanhar o desempenho do aluno no transcurso de sua vida acadêmica,
corrigindo os desvios de conduta, quando necessário. Devemos ter como foco,
nesse caso, proceder à melhoria do desempenho do aluno de forma perene.
Características de avaliação: dinâmica, qualitativa,
diagnóstica, democrática, construtiva, subjetiva, autônoma.
Características de verificação: estática, quantitativa, constatação,
autoritária, verificativa, metafísica, submissa.
A avaliação é um processo que ela, autônomo e responsável,
pois é dentro de um universo de autonomia com responsabilidade que ela, em sua
verdadeira concepção, pode ser implementada.
O educador do presente e do futuro é aquele que toma todas as
medidas para que a aprendizagem aconteça, para todos. É aquele preocupado em
dar sentido aos conteúdos escolares...é aquele que apresenta aos estudantes
mais dúvidas do que soluções e prima pela alegria do conhecimento e do educar.
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Pesquisa na escola Sua importância e necessidade...
Resenha texto revista Na Ponta do lápis ano VIII-número 20- julho de 2012.
acesso em 20-04-2017- www.escrevendoofuturo.org.br
Sara Cristina Gomes Pereira
acesso em 20-04-2017- www.escrevendoofuturo.org.br
Sara Cristina Gomes Pereira
O trabalho com pesquisa na
escola: em busca da autoria do aluno-pesquisador (sugestões para incentivar seu
aluno a investigar e não apenas “recortar e colar da internet”.
Revista Na Ponta do Lápis –
Escrevendo o Futuro ano VIII – número 20, julho de 2012
Jacqueline Peixoto Barbosa e Cristiane Cagnoto Mori.
O trabalho com pesquisa na escola como acontece?
Significado da palavra Pesquisar
Dicionário Aurélio V.t.d.1.Buscar com diligência, inquirir, perquirir,
investigar
Pesquisa- S.f.2. Indagação ou
busca minuciosa para averiguação da realidade; investigação, inquirição
A observação sobre a maioria das
propostas de trabalho com pesquisa na escola, demonstram que em sua maioria são
atividades complementares de conteúdos
estudados, utilizando ou não a Tecnologia da Informação e Comunicação, ou
apenas busca e seleção de informações.
Em Função disso, não raro o processo de desenvolvimento se resume
ao uso do procedimento, utilizado pelos estudantes de “Recorte e Cola”.
É preciso discutir então a Natureza e os Propósitos das atividades de
pesquisa na escola.
Para além da reconstrução de
conhecimentos o trabalho com Pesquisa na escola visa a aprendizagem de
procedimentos e desenvolvimento de habilidades para transformar informações em
dados. Na chamada sociedade da Informação é preciso que as informações possam se converter em conhecimento.
Como isso poderá ser feito?
A escola precisa ensinar o
estudante a buscar, selecionar, relacionar, analisar, divulgar, redistribuir, remixar
(não só copiar e colar) e operar com a diversidade de informações.
Então O que é a pesquisa?
Vemos que são ações de indagar buscar com diligência de forma minuciosa uma
informação.
Então pesquisar envolve
investigação, triangulação de dados/informações, procedimentos metodológicos, estabelecimento
de diferentes níveis de relações para a construção de respostas as questões de
pesquisa.
Atividades que demandam respostas
diretas ou perguntas simples, não podem ser tidas como atividades de pesquisa.
A Pesquisa demanda orientação durante todo o processo.
Para além do levantamento de dados, há a necessidade de propostas de
registros dos dados parciais e finais, triangulação com outras fontes de dados
da pesquisa, socialização dos resultados.
Toda pesquisa parte de uma
questão/situação problema que surge de uma questão/situação, problema que
emerge no grupo, na classe ou que tenha sido com ele pactuado.
É importante explicitar os tipos de pesquisa que podem ser trabalhados
na escola, nos diferentes anos escolares.
No que diz respeito ao recorte da questão de pesquisa: Busca de
informações, levantamento de dados, tratamento e análise de informações,
socialização dos resultados.
No que diz respeito ao problema, ou questão de pesquisa: O recorte
deve ser bem delimitado, fornecido pelo professor ou pelos próprios estudantes.
Dentre as pesquisas escolares temos alguns exemplos:
A Bibliográfica
O levantamento de dados
A experimental
A Pesquisa de Campo (estudo do meio)
Um exemplo para o desenvolvimento da pesquisa Bibliográfica:
1-
Busca
de Diversidade de fontes, com seleção de materiais e fontes confiáveis
2-
Procedimentos
de paráfrase (que os alunos escrevam com suas próprias palavras a partir de
primeiro de poucas fontes depois de um número maior delas).
3-
Redistribuição
e Remixagem de textos: a partir de conteúdos disponibilizados na internet sobre
questões relevantes.
4-
Socialização
dos resultados em diversos suportes e mídias: cartaz, mural seminários,
programas de rádio, artigos, monografias, fanzines, jornais, revistas,
impressas e eletrônicas.
O importante desse processo é dar voz lugar a voz dos alunos e também os
qualifica por meio da pesquisa.
Colocar a Leitura e a escrita a serviço do Dizer pela perspectiva não
de vozear os textos, mas de replica-los concordando com eles ou refutando-os,
sempre os complementando, questionando-os, emocionando-se, indignando-se ou
surpreendendo-se com eles, pela perspectiva de concretização de uma atitude
responsiva, tal como prevista por Bakhtin (2003) e Rojo (2004).
Construir slides com muitas imagens sobre alunos e professores
pesquisando.
Encontrar um vídeo de pesquisa em Linguagem de até 15 minutos.
terça-feira, 21 de março de 2017
Organização da Estrutura do projeto Formação Docente na Escola-2017
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEDUC
SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO BÁSCIA – SUFP
CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CEFAPRO/SINOP
ESCOLA ESTADUAL (NOME DA
ESCOLA)
Título
do projeto
(Cada escola elabora um título para o Projeto de Formação Docente
da Escola)
Local
e data
1. IDENTIFICAÇÃO
DOS PARTICIPANTES
Nome completo
|
CPF
|
Data nascimento
|
Formação
|
Disciplina em que atua
|
2.
INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
Neste
tópico deve conter breve apresentação da unidade escolar e justificar a elaboração
do projeto de formação docente na escola, com base no diagnóstico das
necessidades formativas docentes.
3.
OBJETIVOS
a. Geral
– deve trazer o que se pretende alcançar com o desenvolvimento do projeto como
um todo.
b. Específicos
– devem trazer o que se pretende alcançar com o desenvolvimento das ações em
formação para cada temática.
4.
REFERENCIAL TEÓRICO
deve
trazer que conceitos e orientações estão sendo apropriados dos referenciais de
cada temática de estudo e por que estão sendo utilizados.
5.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Devem
trazer a perspectiva metodológica (a articulação entre teoria e prática) que
orienta o desenvolvimento do projeto de formação docente na escola e a
descrição da dinâmica dessa articulação, conforme estabelecido no cronograma.
6.
CRONOGRAMA
Deve
trazer as informações, conforme modelo de cronograma proposto no Orientativo
2017.
7.
REFERÊNCIAS
Deve
trazer as referências citadas no texto, em conformidade com as normas da ABNT.
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