quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sugestões dos Professores Formadores para a ressignificação do projeto Sala de Educador em 2014

Sala de Educador ano 2013/2014- Ressignificar o Projeto Sala de Educador

As fragilidades diagnósticas foram as mesmas já existentes no documento avaliação realizado pelos professores formadores. Para sanar tais problemas o grupo listou sugestões abaixo. ( Eunice, Cássia e Teofanis)

SUGESTÕES:
1-     Encontro com Gestores de todas as escolas com Cefapro/Assessoria – Temática: Função social da escola, função real dos gestores e Formação Continuada/Sala do Educador; Histórico, Concepção e necessidades da Formação Continuada, com orientativo/Seduc em fevereiro. (Pautado em Bibliografias e autores que discutem a temática Formação Continuada e pensadores da Educação)

2-     Encontro formativo nas Escolas com reflexões e discussões sobre Função e Formação - Histórico, Concepção e necessidades da Formação Continuada com Professor Formador do Cefapro, gestão escolar e profissionais, antes da elaboração do projeto Sala de Educador. (Escolas Estaduais do polo)

3-     Diagnóstico das necessidades formativas dos educadores. Levantamento dos problemas de ensino aprendizagem na escola e das necessidades formativas dos educadores para solucionar problemas educativos, cumprindo com a função social da educação. (processo crítico-reflexivo sobre a prática docente) que servirão de base e sustentação para as temáticas do Sala de Educador do CEFAPRO.

4-     Momentos coletivos de estudos, reflexões, discussões e partilha de temáticas relevantes para entender os conflitos e as dificuldades enfrentadas no fazer pedagógico, com acompanhamento Professor Formador e da gestão escolar, na transposição dos estudos e reflexões para a sala de aula como resposta ao trabalho do educador.  (análise, avaliação e socialização).
5-     Estudos de (subgrupos) por área do conhecimento, ciclo e/ou modalidade e de autoformação, garantindo mudanças reais na prática docente e profissional. (que haja o momento de socialização com todos)
6-     Momento coletivo para socialização de conhecimentos, metodologias de trabalho em que o profissional perceba-se como membro de uma equipe que trabalha conjuntamente, tendo como elemento norteador o PPP/PDE.

7-     Fortalecendo a qualidade educacional, o Cefapro e a Formação Continuada com  a efetivação do acompanhamento dos estudos nas escolas, o professor formador deverá ter atendimento especial no que se refere à carga horária e diária( caso a formação seja aos sábados).


 Projeto Sala de Educador- 2014 - Kika

Fragilidades
Na análise dos relatórios das duas escolas alguns pontos chamaram atenção
- No planejamento por área não planejaram interdisciplinarmente, pode ser porque esta temática seria trabalhada posteriormente. Será que não pode ser agora pq tem que ser linear? Tem que ser linear?  Segundo a análise das temáticas dessa escola, aparecem temas sobre planejamento por área para estudo, embora os planejamentos de fato não aconteçam de forma interdisciplinar, no projeto Sala de Educador também não há um movimento para acontecer estudos entre áreas e interdisciplinar. No exercício do planejamento não conseguiram planejar interdisciplinarmente...
- Nos registros ( relatórios) dos encontros não estão apontados os encaminhamentos, as proposições a partir dos temas estudados.  Quais encaminhamentos surgirão a partir dos estudos.  Quais as sugestões do Grupo para novos encaminhamentos. Como avaliar? (ação/reflexão/ação)  
- Quais os registros que poderão nos auxiliar para conhecer a identidade de formação da escola? ( registros da escola, registros do Formador????)
- Encontro para repasse de informações. Sugestão é necessário ter claro a concepção de formação continuada da escola.
- Alguns temas que não sei até que ponto contribuem para a mudança no fazer pedagógico. Sugestão compreensão do papel social da escola. Não existe uma justificativa de o pq do estudo da temática. ( justificar os temas)
- Resistência de alguns, principalmente do apoio e do administrativo quanto à formação continuada. Será que as temáticas surgem das necessidades formativos de todos, das vozes do coletivo? Como envolver todos? O que é ser educador na escola?
Socializar Formações e experiências... é importante?


- Pouco tempo para o planejamento coletivo interdisciplinar.
- Nos encontros não existe espaço para as vozes dos envolvidos (angústias e sucessos).
- Através do relatório não percebemos se existem encaminhamentos a partir dos temas estudados. Como avaliar?
- A maioria (na avaliação), afirmou que as temáticas contemplaram parcialmente as necessidades formativas e que também contribuíram parcialmente para os desafios vivenciados na sala de aula. As vozes foram ouvidas na definição dos temas?
- Número expressivo que não é participativo nos encontros e tb não participam da organização e dos encaminhamentos das pautas. Concepção de formação continuada e interesse pela temática (temática que atenda aos desafios da sala de aula).
Qual a metodologia utilizada? O coordenador e o professor formador preparam e executam sempre a formação ou o grupo está diretamente envolvido no desenvolvimento do Projeto sala de educador?
- A maioria solicita que seja abordado temáticas que contemplem os desafios de sala de aula.

SUGESTÕES
- Análise do desenvolvimento das aprendizagens dos/as educandos/as e educadores/as do ano anterior; PPP e PDE; articular o Projeto ao PPP e ao PDE; escolher as temáticas considerando os desafios detectados  nesta  análise; ouvindo e considerando as vozes dos envolvidos.
- Maior envolvimento das equipes gestoras;
- Priorizar a área de atuação dos/as profissionais;
- Reflexão e investigação da própria prática;
- Deixarmos (CEFAPRO) de ser unidade executora para sermos unidade propositiva, colaborativa.
- Definir após o estudo das temáticas possíveis ações de intervenção pedagógica, com os objetivos claros.
- Devemos considerar nos desafios detectados as especificidades de cada área, estudos específicos para superação desses desafios.

Sugestões:

(Re) significando o PSE  -    Christiane, Reginaldo, Rita e Sandra
Aspectos positivos:
·        Existência do espaço (instituído o momento para estudo coletivo) de formação continuada já consolidado em todas as unidades escolares; 
Fragilidades:
·         Não compreensão do conceito de formação continuada em serviço; (não está muito clara)
·        Nem todos os profissionais das escolas são contemplados na formação continuada;                   ( Ex: técnicos e apoio)
2 fatores tempo de estudo e ou não compreensão sobre a importância da formação e ou da auto formação.
Observação – um cronograma único de estudo muitas vezes não inclui, estar todos juntos não significa inclusão, muitos temas poderão ser liderados pelo grupo de técnicos e apoio e outros temas serão de interesse de todo o coletivo da escola, organizar um cronograma dando voz a estes educadores. Um projeto bem elaborado conciliará os momentos com todos e outro com o grupo de estudo com interesses destes educadores.
·        Participação pela pontuação e não pela necessidade formativa; (a certificação poderá ser tanto um incentivo, quanto esta obrigatoriedade (pontuação) poderá comprometer o objetivo do projeto).
·        Projeto de Formação continuada desconexo com a realidade escolar; PPP/PDE, investigação sobre o desenvolvimento dos alunos ( registros da escola).
·        Valorização da função coordenador pedagógico; ( O que fazer?) O coordenador precisa de uma formação efetiva, não esporadicamente, o coordenador deverá ter autonomia de apresentar os reais problemas da escola e buscar na formação apoio para a resolução destes problemas. Número de coordenadores em algumas escolas reduzido compromete a qualidade de trabalho destes coordenadores. Como orientar o coordenador para que ele trabalhe junto aos professores (Ex: problemas de alunos serem resolvidos pelo professor...não assumir questões administrativas, como fazer para que o coordenador se envolva de fato com a coordenação pedagógica)
Alguns profissionais  (Coordenação e ou direção) não querem nem participar da formação, o que fazer?
          Estar na escola desde antes da elaboração dos projetos. Elaborar com a escola para facilitar a orientação no desenvolvimento e avaliação do projeto.
·        Escolha das temáticas condizentes com a realidade (identidade da escola na pesquisa socioantropológica levanta-se dados que poderão ser discutidos com a comunidade escolar) e que atenda a todos os profissionais da unidade. Como e quando fazer isso?
·        Orientativo  do Sala de Educador embasado e fundamentado legalmente, claro e objetivo.  Orientações equivocadas causam sérios transtornos.
Sugestões:
·        Investir na formação do coordenador pedagógico como propulsor de toda formação continuada na escola;
·        Consolidar a Formação Continuada para os coordenadores em subpolos;

- Sala de Educador ano 2013/2014- Res-significar o Projeto Sala de Educador

PProfessores:  Ketheley,Gilmar,Antonio,Rozilene,Oldemar,Sara

Observação: Avaliação feita a partir dos relatórios de desenvolvimento do projeto Sala de Educador nas escolas do Polo Sinop, a avaliação continuará assim que os demais formadores voltarem no dia 22.
- Como repensar uma formação continuada para os próximos anos? (Conservar ou transformar?) Compreender melhor a concepção da escola (recuperar o papel social da escola hoje, qual a origem da escola no Brasil e no mundo) Funcionalismo ( Prova e reprova, conteúdo pelo conteúdo manter o sistema educacional funcionalista... ou implementar o Materialismo Histórico Dialético?

- A Formação Continuada em serviço no Estado não é pensada para todos os profissionais. Precisaria garantir tempo e espaço para formação de todos os profissionais dentro da sua jornada de trabalho. (técnico e apoio) Como diminuir o distanciamento entre professores e demais educadores da escola?
- Nesses 10 anos percebemos avanços e mudanças pedagógicas que dependeram diretamente dos gestores que estiveram à frente de cada unidade escolar, (diretores e até coordenadores se negam a participar da formação continuada alegam ter muitas atividades e não podem ficar com o grupo). Como inclui-los nos estudos?
- Não dá para pensar que o Projeto seja apenas uma forma de fazer com que o professor cumpra sua jornada de hora atividade na escola. Pensar qualidade na educação é pensar que o professor precisa de espaço/ambiente favorável para que planeje suas aulas e que realize a formação continuada. (Como fazer para que o Projeto de formação seja mais do que para o cumprimento de hora atividade?)
- Repensar como acontece a formação continuada para os técnicos e apoio. Está contribuindo realmente com sua formação ou eles se fazem somente de corpo presente nos momentos de formação. (Temas na maioria das vezes não são para contribuir com a atuação do profissional). Será que estes profissionais são de fato tratados como educadores e ouvidos na construção do Projeto, qual a importância deles na construção deste projeto qual a melhor metodologia para envolver estes educadores? Como isso acontece nas escolas?
 (assuntos de interesse a eles muitas vezes são tratados nas reuniões pedagógicas e administrativas) – As reuniões pedagógicas e administrativas ainda acontecem? Quando?
 – Informes no projeto Sala de Educador – Atrapalha?
- Como está organizado o PPP da escola? Onde está a especificidade de cada um neste projeto? É possível ver o papel de cada um na ação pedagógica? O planejamento é feito com todos os envolvidos? Qual a concepção da instituição? Qual a prática da escola? A Formação Continuada fortalece as ações elencadas no PPP?
- Repensar os horários e dias em que acontecem o projeto de formação. Está favorecendo a quem? A qual grupo de educadores?
- Efetivar ações de formação nas áreas de conhecimento e especificidades. Estão acontecendo essas formações? Os assuntos quase sempre tratam de Temas gerais, quais de fato são os momentos de estudos de área? (grupos de estudo) Isso precisa ficar Claro...para o coordenador do Projeto e para os envolvidos.
- Os PPPs das escolas (e a prática educacional) devem estar em consonância com os temas estudados no projeto Sala de Educador. (Quais as Metas Pedagógicas de cada instituição) Qual o papel do formador neste sentido?
- Limitações dos formadores em ver de fato no nosso PPDC em ver o diagnóstico de necessidade formativa das escolas (organizar um mapa formativo e apresentar aos formadores). Apresentar o quadro de depoimento dos formadores sobre o acompanhamento das escolas.
- Buscar maior envolvimento e a participação dos educadores na elaboração e execução do Projeto Sala de Educador. ( Construir com o Grupo)
- Repensar a rotatividade do professor formador para acompanhamento dos projetos das escolas. (Quando o formador cria uma identidade com a escola fortalece-se o seu trabalho?)
- Necessidade de se pensar o acompanhamento do professor formador desde a elaboração do projeto.
 - Existe um mal entendido em algumas escolas de que o coordenador é somente o único responsável pela elaboração dos encontros e desenvolvimento da formação continuada. É preciso buscar uma maior clareza sobre o papel do coordenador pedagógico na função de coordenador do Projeto Sala de Educador. ( Qual a Formação Continuada que desenvolvemos?)
- Falta de instrumentos para que as escolas identifiquem avanços ou não, acabando por ser subjetiva e ou superficial o diagnóstico quanto a avaliação.
- Propor estratégias e metodologia de trabalho e registro a partir das temáticas estudadas na formação continuada.

Observação: Em todos os relatórios lidos o Projeto de Formação Continuada aparece como bom e necessário.

Sugestão para o Sala de Educador do CEFAPRO-  De que Formação Continuada falamos, quais os autores que de fato embasam nossa Formação Continuada? Ver os autores que embasam nosso trabalho. Mais do que um Orientativo precisamos entender que a Formação Continuada que falamos está pautada numa concepção inovadora, diferente da Clássica.   Estudar...
Organizar nossa Formação em uma destas perspectivas...



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