sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Roda de Conversa com Profissionais da EJA/SINOP-MT- 02-08-2014

Educação de Jovens e Adultos – EJA – 02-08-2014
Sara Cristina Gomes Pereira – Cefapro/Sinop-MT

Avaliação Como Condição para a Promoção e a Aprendizagem.
O que representa a escolarização para os alunos da EJA?
Que dificuldades encontram estes estudantes ao retomar a escola?
O que os motiva a voltarem à escola e procurar concluir os estudos?
 Como avaliar suas aprendizagens?
Como deve ser o trabalho pedagógico na EJA, para propiciar que os alunos que ali ingressam permaneçam e concluam os estudos?

             Sabe-se que a visão de mundo de uma pessoa que retorna aos estudos já adulto, alguns até mesmo por um grande tempo afastados da escola, ou mesmo aqueles que iniciam sua trajetória escolar nessa “FASE da VIDA” é bastante peculiar.
            Protagonistas de histórias reais, ricos em experiências de vida, com crenças e valores já constituídos a cada realidade um tipo de aluno, pessoas que vivem no mundo do trabalho, com responsabilidades sociais, familiares, crenças e valores éticos, morais formados da experiência, do ambiente e da realidade cultural em que estão inseridos. Propor uma avaliação apenas de conteúdos seria muito reducionista.
              Considerando que estudos recentes apresentados na Sexta Conferência Internacional de educação de Adultos, realizada em Belém do Pará, em dezembro de 2009, deixou claro o sentido amplo da aprendizagem ao longo da vida, indicando que o Desenvolvimento Humano é um processo contínuo e que dura por toda a vida humana, desta forma entendemos que a idade Adulta é rica em transformações e  ressignificação das aprendizagens.
            Nesta mesma conferência ficou evidente que os adultos, possuem experiências acumuladas com uma visão concreta das situações do cotidiano e que ao ser estimulados pela escola oportunizarão uma aprendizagem significativa para sua vida.
            Desta forma cabe-nos a seguinte pergunta: Como nós educadores podemos olhar para este contexto dos educandos?
            Alguns depoimentos de alunos da EJA tem demonstrado seu desejo de ao terminar os estudos, fazer um curso técnico, talvez continuarem seus estudos em uma faculdade.
            Porém a grande maioria destes estudantes deseja desenvolver na escola a capacidade de realizar com êxito tarefas do cotidiano, decidir, agir com otimismo e segurança. Reconhecem por experiência vivida que a prosperidade não vem sem esforço.
Neste sentido precisamos propiciar um tipo diferente de avaliação.
            Nossa avaliação no decorrer do processo educativo devera nos permitir ver as transformações em nossos alunos, em sua maneira de ser, de se comportar, de se relacionar, e com isso perceber as transformações em seu comportamento e atitudes perante a vida e o mundo que os cercam.
            Nossa avaliação deverá permitir valorizar as conquistas e as vitorias de cada um deles, valorizando a sua perseverança e a esperança, considerando cada conquista obtida com o conhecimento construído.
            Avaliar na EJA significa considerar o olhar sensível de cada estudante seu encantamento com os novos saberes com as novas vivências, ou seja, privilegiar que estes novos saberes proporcionados pela escola os fortaleçam, que o prazer e o encantamento destas novas descobertas seja uma porta aberta para o mundo do conhecimento, oportunizando o exercício do raciocínio lógico, a reflexão, a análise, a abstração ou seja, que o conhecimento científico seja objeto de prazer e alegria para cada estudante.
            Esta forma de avaliação permitirá que o aluno não abandone novamente a escola, não desista de estudar, sendo este o principal desafio do Educador da EJA.
            Sabe-se que grande parte dos alunos Jovens e Adultos que estão na EJA esperam da escola um espaço educativo que atenda suas necessidades como PESSOA e não apenas como alunos que ainda não detém o conhecimento de conteúdos científicos.
Eles acreditam que a escola possa imprimir neles uma marca importante em suas vidas, isto requer do educador sensibilidade pedagógica, observação, escuta e registro de seu percurso educativo, olhar para cada estudante e percebe-lo como principal motivo de nossas ações pedagógicas, sendo ele o protagonista deste processo.
Desta forma cabe a nós educadores e pesquisadores de nossa ação educativa possibilitar que a avaliação vá além da obviedade de uma avaliação de conteúdos formais trabalhados, buscar sempre e valorizar em nossas avaliações a riquíssima construção de vida de cada aluno, propiciando um diálogo entre a vida e a escola, recuperando em cada aluno sua percepção e entendimento de ser social, com pluralidade de interesses.
Incorporando em nossos planejamentos temas diversos, trabalho cooperativo e principalmente segundo o que diz as Orientações Curriculares de Mato Grosso para a EJA, “Estabelecer entre aquilo que ensinamos e a vida concreta dos alunos, modos de tradução que permitam a uns e outros se compreenderem mutuamente. Não basta leva-los a consciência dos saberes formais.”
Aos professores neste contexto avaliativo cabe um mergulho e uma imersão nos saberes, para que os diálogos e articulações de conhecimento se estabeleçam de modo satisfatório.
Sendo assim é Fundamental: transformar a prática avaliativa em prática de aprendizagem
É necessário avaliar como condição para a mudança de prática e para o redimensionamento do processo de ensino/aprendizagem.
É importante compreender que avaliar faz parte do processo de ensino e de aprendizagem:
Não ensinamos sem avaliar, não aprendemos sem avaliar. Dessa forma, rompe-se com a dicotomia entre ensino e avaliação, como se a avaliação fosse apenas o final de um processo.
A escola não é o lugar apenas do conteúdo, mas é o espaço onde aprendemos a construir relações com as coisas – mundo natural e com as pessoas mundo social.
Essas relações devem propiciar a INCLUSÃO de todos e o desenvolvimento da autonomia e auto direção dos estudantes, com vistas a que participem como promotores de uma nova vida social.
Finalizo com alguns questionamentos:
Como cada disciplina e cada área pode criar instrumentos e maneiras que contemple esta forma de avaliar?
Como cada educador pode construir este entendimento, de que a  avaliação não é apenas medida, mais possibilidade de aprendizagem?
Será que as condições de trabalho dos educadores implicam na sua forma de avaliar? ( Carga horária, escolas diferentes, etc...)


Fonte de Pesquisa

Orientações Curriculares para a EJA de Mato Grosso – 2010
Indagações sobre o Currículo: Currículo e Avaliação/ Cláudia de Oliveira Fernandes, Luiz Carlos de Freitas- Ministério da Educação, Scretaria de Educação Básica,2008
Projeto Sentidos e Significados no Contexto Escolar da EJA – Cefapro/2013



quarta-feira, 30 de julho de 2014

Plano da Coordenadora de Formação do Cefapro/Sinop-MT - Sara Cristina Gomes Pereira

 





GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CEFAPRO - POLO SINOP
CNPJ 03.264.299/0001-80

Rua dos Lírios – 460/A – Centro           CEP 78.550-007 - Sinop/MT
Fone-fax 66 3531 7959 / 3531 7023














Plano de Trabalho
Coordenação Cefapro- Polo-Sinop/MT




                                                          


                                            



 Coordenadora de Formação:  Sara Cristina Gomes Pereira

[...] os profissionais da educação básica não apenas devem refletir sobre a própria prática educativa, mas fazer críticas e construir suas próprias teorias à medida que refletem, coletivamente, sobre seu ensino e o fazer pedagógico, considerando as condições sociais que influenciam direta ou indiretamente em suas práticas sociais (Mato Grosso, p. 15, 2010).






SINOP/MT / 2014


Identificação

CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO POLO - SINOP-MT
Rua dos Lírios – 460 A – Centro      CEP 78.550-007 - Sinop/MT
Fone-fax: (66) 3531 7959 / 3531 7023         

Equipe Gestora CEFAPRO

Diretora: Lucineide da Silva
Coordenadora de Formação: Sara Cristina Gomes Pereira
Secretária: Miria Tibola
Equipe de Formação
Área Linguagem
Disciplina
Prof. Formadora: Eliane Carvalho de Oliveira
Língua Portuguesa
Prof. Formadora: Lucineide da Silva
Língua Portuguesa
Prof. Formadora: Arlete Tavares Buchardt
Língua Portuguesa
Prof. Formadora: Sara Cristina Gomes Pereira
Língua Portuguesa
Prof. Formadora: Ketheley Leite Freire Rey
Artes
Prof. Formadora: Marli Cichelero
Língua Estrangeira Inglesa
Prof. Formador: Luiz Garcia
Educação Física
Área Ciências da Natureza e Matemática
Disciplina
Prof. Formadora: Adenilse Silva de Jesus
Biologia
Prof. Formador: Reginaldo Vieira da Costa
Biologia
Prof. Formador: Jeferson Lucas Zanin
Química
Prof. Formadora: Rita de Cássia Contin
Física
Prof. Formadora: Christiane Valeria Costetti dos Santos Zubler
Matemática
Prof. Formador: José Paulo da Silva
Matemática
Prof. Formador: Oldemar Weth
Matemática
Prof. Formadora: Senilde Solange Catelan
Matemática
Área Ciências Humanas e Sociais
Disciplina
Prof. Formador: Jose Aldair
Filosofia
Prof. Formador: Ivonei Andrioni
História
Prof. Formador: Antonio Ramos de Faria
Geografia
Prof.formadora: Angela Maria Dezan Barbuio
Filosofia
Especificidades Educacionais

Prof. Formador:Ernandes Lopes Cervantes
Prof. Formadora: Eunice Fátima de Maria                                     
Diversidades Educacionais
Educação Escolar Indígena
Prof. Formadora: Cássia Aparecida do Vale
Educação Especial
Prof. Formadora: Teofanis Teresinha Zabot Anjos
Educação de Jovens e Adultos
Alfabetização

Prof. Formadora: Rozilene da Costa Batista                       Pedagogia

Prof. Formadora: Kátia de Oliveira Carvalho                       Pedagogia

Prof. Formadora: Sandra Regina Braz Ayres                       Pedagogia



Tecnologia Educacional
Prof. Formadora: Elidi Presciliana Pavanelli Zubler            Letras
Prof. Técnico Formador: Gilmar Antonio Frydriszewski     História
Prof. Formadora: Sandra Regina Braz Ayres                     Pedagogia

Equipe de Administrativo CEFAPRO
Doraci Mantovani Batista
Técnica Administrativo Educacional
Magno Rodrigo da Silva
Técnico Administrativo Educacional
 Aline Ferreira da Silva
 Apoio Administrativo Educacional
Neusa Cristina Freeze Jansson
Apoio Administrativo Educacional
Luiz Martins de Oliveira
Apoio Administrativo Educacional
Paulo Klok Neto
Apoio Administrativo Educacional
Edimilson Bispo Rodrigues
Apoio Administrativo Educacional
Conselho Deliberativo do CEFAPRO
Presidente:
Arlete  Tavares Buchardt
Secretário:
Bruno Vindilino Roellis
Tesoureiro:
Ernandes Lopes Cervantes
Demais membros
Lucineide da Silva

Maria dos Anjos
Conselho Fiscal
Rozilene da Costa Batista

Jeferson Lucas Zanin

Adenilse Silva de Jesus
CEFAPRO/Sinop (SEDUC/SUFP/CEFAPROS/ASSESSORIAS/ESCOLAS)


Introdução

Finalidade dos CEFAPROS:
Segundo Decreto 7.542 de 05 de maio de 2006
Art.2° Os CEFAPROS/MT têm por finalidade a Formação Continuada, o uso de novas Tecnologias no processo ensino aprendizagem e a inclusão digital dos Profissionais da Educação Básica da rede pública de ensino.
No art. 9° - trata  das atribuições dos profissionais do CEFAPRO no inciso I letra  p – Orienta ao coordenador de Formação
Propor, em articulação com a Direção, a implantação e implementação de medidas e ações que contribuam para promover a melhoria da qualidade do ensino.
Neste sentido a equipe gestora deste CEFAPRO/Sinop em parceria com as assessorias, secretarias municipais e demais instituições de educação tem realizado no Biênio 2014/2015 com a orientação da SUFP/SEDUC as seguintes ações de Formação. Projetos avaliados e validados.
Os projetos elaborados e em desenvolvimento, tem como base o Parecer  “Orientativo 001/2014” referente ao Desenvolvimento do Projeto Sala de Educador para o ano de 2014 ( ate o momento não temos  orientativos da SUFP/SEDUC para os demais projetos, tais orientativos estão em processo de construção).

A observação e o diagnóstico feito pelas escolas, pelo CEFAPRO em parceria com as assessorias pela própria SEDUC/SUFP, orientam as  seguintes demandas formativas, de modo geral amplas e com vários aspectos que as relacionam.

Plano de Ação - Coordenação de Formação/2014

Articulação na construção e no Desenvolvimento do Projeto Sala de Educador do CEFAPRO:  
Organizado com o grupo de educadores do CEFAPRO e assessoria de SINOP desenvolvido em 2 momentos, carga horária mínima 80 horas coordenado pela Coordenadora do Cefapro -Grupo 1 – educadores do CEFAPRO Coordenado e orientado pela coordenadora do CEFAPRO, 2ª feiras – matutino -Grupo 2- educadores do CEFAPRO e ASSESSORIA de Sinop, coordenado pela coordenadora do CEFAPRO e orientado pela diretora do CEFAPRO, 6ª feiras – vespertino

Articulação na Construção e no Desenvolvimento do Projeto Encontro de Gestores :
 Parceria CEFAPRO e ASSESSORIAS, desenvolvido nos Polos de assessorias com os gestores escolares com carga horária de 80 horas mínimas, sendo: 05 encontros presenciais de 8 horas totalizando 40 horas -20 horas presenciais reservadas para o Seminário em outubro com todos os polos de assessorias em Sinop. -20 horas a distância para registros no BLOG e por e-mail para o registro e desenvolvimento das práticas dos gestores.
         A elaboração e o desenvolvimento deste projeto tem se dado da seguinte Forma:
Pautas com elaboração e desenvolvimento compartilhadas CEFAPRO/ASSESSORIAS. Relembrando o processo de construção do Projeto  de Gestores.
 1º passo no mês de.... estiveram em todas as assessorias ( sub-polos) apresentando a proposta aos assessores e gestores da escolas e consolidando a parceria.
2º passo os assessores vieram ao CEFAPRO para organização do Cronograma e Temas de interesse solicitados pelos gestores das escolas.
3º passo: A dinâmica desta Formação envolve a atuação da Gestão do CEFAPRO (diretora e coordenadora) que elabora e desenvolve junto com os assessores e professores formadores por subpolos pautas cujo desenvolvimento e cooperativo , sempre há nestas formações nos subpolos a presença da diretora e ou da coordenadora do CEFAPRO junto aos formadores, no município SEDE há a presença de ambas as gestoras do Cefapro, por não demandar agendamento de diárias para a ação.

Articulação na Elaboração e no Desenvolvimento do Projeto Formação de Coordenadores e Assessores:

Tendo em vista a dinâmica do encontro de gestores que envolvem também os coordenadores das escolas, foram previstos apenas 03 momentos formativos com todos os coordenadores e assessores do Polo durante o ano de 2014. Desenvolvido pela equipe gestora do CEFAPRO com a atuação dos professores formadores segundo organização de atendimento as escolas.
1º momento em  Fevereiro – Para Ressignificação do Projeto Sala de Educador
2º momento em Maio – Para ressignificação dos PPPs
3º momento em agosto – Para ressignificação dos PPPs

Articulação na Elaboração e no Desenvolvimento dos Projetos Sala de Educador das Escolas:

O Polo do CEFAPRO de Sinop atende ao Projeto Sala de Educador de 15 municípios com 54 escolas, sendo 19 escolas na sede – Sinop e 35 escolas em todo o Polo do CEFAPRO.
Estes projetos são elaborados e desenvolvidos pelas escolas, com a orientação e certificação pelo CEFAPRO, nesta ação os professores formadores e a coordenadora de formação estão diretamente ligados, pois ambos trabalham desde a orientação da elaboração dos projetos até seu desenvolvimento e avaliação.
         No município sede Sinop as orientações e o acompanhamento presencial dos professores formadores e da coordenação acontecem geralmente todas as semanas, nos municípios do Polo, as orientações presenciais acontecem pelo menos uma vez por mês. Cada escola tem um professor  formador  responsável pelas orientações às escolas, orientações que também acontecem via e-mail ou telefone. Neste ano a maioria dos professores estarão acompanhando e orientando uma média de três escolas cada um, ressalva algumas exceções. Este ano também será feito um esforço intenso da coordenação para acompanhar presencialmente as escolas da sede, tendo em vista a necessidade de maior aproximação da Formação com as escolas.
O acompanhamento nas escolas do POLO será feito sempre que possível e dependendo da necessidade de cada escola.



Articulação no Desenvolvimento de Programas e Projetos em parceria com outras instituições:

Tais ações passam pela orientação e organização da coordenadora de formação no sentido de orientar os planejamentos, organizar cronograma, organizar materiais e fortalecer as ações dos professores formadores para o desempenho nestes. Estes incluem os programas do MEC as parcerias com as secretarias municipais as parcerias com as universidades e outras instituições ligadas a educação.
Demandas Formativas onde surgem?
Das análises dos relatórios dos projetos Sala de Educador de anos anteriores (2013).
Das análises de diagnósticos elaborados e aplicados aos gestores no inicio do ano para levantamento de necessidades formativas dos gestores.
Das Observações e registros dos formadores que atuam diretamente junto às unidades escolares.
Das análises dos cronogramas formativos elaborado pelas escolas para o ano corrente (2014).
Das Formações e Orientações oferecidas pela SEDUC/SUFP e demais superintendências.
Das análises dos PPPs que estão sendo ressignificados pelas escolas.


Demandas formativas ainda em foco: Ressignificação dos PPPs/PPDC/2014-2015 com os seguintes temas:


Gestão Democrática e Participativa.
Concepção de Formação Humana na Educação Básica.
Organização Curricular por Complexo Temático (currículo inclusivo, metodologias por projetos, avaliação formativa dentre outros).
Formação Continuada no contexto educacional de Mato Grosso.
Ressignificação da Formação Continuada via projeto Sala de Educador.
Desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o Fortalecimento  das práticas pedagógicas nos anos ( Ciclos) iniciais  II e III Ciclos na educação fundamental e fortalecimento do Ensino Médio.

Considerações

Desta Forma Todas as ações de Formação sob a coordenação deste Centro de Formação e com as parcerias até aqui estabelecidas, com orientação e avaliação da SEDUC/SUFP  tem objetivos comuns.
Fortalecer os Educadores através da Formação Continuada, gestores, professores, técnicos, apoio e demais envolvidos na ação educativa, para a elaboração de um Projeto Político Pedagógico que esteja em Harmonia com a Concepção de Formação Humana;  proposta pelas a Orientações Curriculares tanto Nacional quanto Estadual, observando que tais projetos sejam de fato construído pelo coletivo das escolas e representem a realidade de cada instituição escolar.

Planilha de Formadores responsável pelas escolas no Polo Sinop/MT.


Organização para o Desenvolvimento do Projeto Sala de Educador em 2014.  Em Sinop e no POLO.
             
Formador(a)
Município
Escolas responsáveis
Nº de escolas
Angela Maria (Kika)
Sinop
Lucas
Edeli Mantovani
Dom Bosco e CEJA José de Alencar
03

Kátia de Oliveira Carvalho
Sinop
Cláudia
Cleufa Hubner
Dorothy Stang e Florestan Fernandes
03
Adenilse da Silva de Jesus
Sinop
Zeni Vieira, M. Fátima Gimenez Lopes, Rosa dos Ventos
03
Antônio
Colíder
Nova Galileia, Café Norte, Alzira Maria
03
Arlete Tavares Buchardt
Sinop
Nova Ubiratã
N.S. Glória, N.S. Lourdes
Pedro Barbosa e secretaria municipal
02 estaduais

Cássia Aparecida do Vale

Nova Ubiratã
19 de dezembro e todas as de Educação especial ( sala de recursos)
01 e as demais escolas com sala de recursos.
Christiane
Sinop
Sorriso
Ênio Pipino
Ignácio Schevinski Filho, Mário Spinelli
03
Rita de Cássia
Sinop
Itaúba
Santa Helena
Pissinatti Guerra -
Papa João Paulo -
Grácia Zeferino –
03
Ernandes Lopes Cervantes
Sinop
Itanhangá


Djalma Guilherme
Joaquim Barbosa e Bromildo Lawisch
03
Eunice Fátima de Maria
Sinop
Vera
Feliz Natal
São Vicente
N. S. Perpétuo Socorro
André Maggi e Ikpeng (indígena)
04 - A formação na escola Indígena será bimestral/ Smestral com a participação de mais formadores.
Gilmar
Ipiranga do Norte
André Maggi
1 escola e ações em tecnologias em todo o Polo.
Ivonei
-----------------
Qualificação
----------------
José Aldair Pinheiro
Sinop
Sorriso
CEJA B. Sant’Ana da Silva Freire
CEJA Arão e Cristiano Araújo
03
José Paulo da Silva
Sinop
Cláudia
União do Sul
Nova Chance
Manoel Soares
Ivaldino Frâncio
03
Ketheley
--------------------
Qualificação
-----------------------
Lucineide
--------------------
Direção

---------------------
Luiz Garcia Junior
Colíder
CEJA Cleonice Miranda, Milton Pompeu, Palmital
03 - Coordenação do PACTO – EM
Jeferson Zanim
Santa Carmem
Sinop
N.S.Aparecida
Pissinati Guerra
02 escolas
 ( organização da feira municipal de ciências)
Rita de Cássia Contin
Sinop
Itaúba
Santa Helena
Edna Dalabetta,
Papa João Paulo II
Grácia Zeferino
03 - Coordenação PROFUNCIONÁRIO-IV turma
Reginaldo Vieira da Costa
Sinop
Sorriso

Renee Menezes
Domingos Fraga e 13 de maio
03 - Coordenação dos Projetos Intervenção Ambiental e Feira de Ciências.
Rozilene da Costa Batista
Sinop
Tapurah
Jorge Amado, Bom Jardim
Cândido Portinari
03

Sandra Regina Braz Ayres
Sinop
Colíder
Paulo Freire
André Maggi e Antônio Paes de Barros
03
Sara  Cristina


Coordenação do CEFAPRO
---------------------
Senilde Solange Catelan
Sinop
Lucas
Nilza
Ângelo Nadin e Ceconello
03
Eliane Carvalho

Licença Médica
-------------------
No segundo semestre teremos o retorno da professora Marli Cichelero







Projeto de Formação para Coordenadores e Assessores POLO/Sinop-MT.


I – INTRODUÇÃO
Conforme Parecer Orientativo do Projeto Sala de Educador SEDUC 2014, a Política de Formação dos profissionais da educação do Estado de Mato Grosso orienta um processo de formação que preconiza partilhar, discutir e refletir sobre as ações educativas. Como já posto na Política de Formação dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso, seu principal objetivo é fortalecer a escola como espaço formativo, com o comprometimento coletivo na busca da superação das fragilidades e consequentemente o fortalecimento da ação educativa.
            Faz parte do trabalho da coordenação de formação continuada do CEFAPRO fomentar e desenvolver as políticas públicas do Estado de Mato Grosso, bem como realizar a formação dos coordenadores pedagógicos das Unidades Escolares do polo com o intuito de continuar avançando na busca da qualidade social da educação e fortalecer a formação continuada das Unidades Escolares via Projeto Sala de Educador neste entendimento a formação dos coordenadores torna-se imprescindível, sendo o coordenador o profissional a liderar e articular as ações pedagógicas que consequentemente resultarão no fortalecimento da práxis pedagógica.
No livro professores e sua Formação (Nóvoa,1992) aponta para a importância de considerarmos o perigo do praticismo/pragmatismo nas ações de Formação Continuada bem como a importância da superação da dicotomia teoria/prática pois para o autor esta superação constitui-se um grande desafio influenciando diretamente no fazer pedagógico, neste sentido a formação de coordenadores terá como finalidade o fortalecimento da ação do coordenador sem que haja esta dicotomia.



II– JUSTIFICATIVA
            Considerando a formação continuada condição sine qua non para os profissionais que atuam na Educação Básica em Mato Grosso e sendo o CEFAPRO a  instituição responsável pela orientação da formação dos profissionais da Educação Básica em Mato Grosso e considerando também as transformações que vem ocorrendo na sociedade contemporânea e em consequência no sistema educacional evidencia-se a necessidade de profissionais reflexivos, críticos  e criativos em suas  práxis pedagógicas.
Este projeto justifica-se para que haja o fortalecimento do trabalho dos coordenadores pedagógicos frente a este desafio a formação continuada no contexto da escola. Diagnósticos junto aos coordenadores deste Polo evidenciaram a importância de se construir, bem como de fortalecer a identidade destes profissionais enquanto    coordenadores, tendo ciência de que esta formação  contribuirá significativamente para a melhoria do processo ensino aprendizagem e para a implementação das políticas educacionais do estado de Mato Grosso.

           
III – OBJETIVO       .

·         Subsidiar os Coordenadores Pedagógicos das Unidades Escolares no desenvolvimento dos trabalhos educativos e de formação continuada no  contexto escolar.

IV – METODOLOGIA
           
Os encontros com os coordenadores pedagógicos da rede estadual do Polo/Sinop acontecerão em encontros conforme cronograma previamente elaborado com todos os coordenadores do polo.
Os 03 encontros com os coordenadores que serão realizados no município de Sinop com todo o Polo acontecerão no CEFAPRO e terão a duração de 6h presenciais e 2 horas à distância para registros. Haverá também formação e orientação a estes coordenadores nos 5 encontros de gestores que acontecerão nos subpolos do CEFAPRO, hora pelas gestoras do CEFAPRO hora pelos assessores e professores formadores em Colíder, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e Itanhangá, com pautas que serão desenvolvidas a partir das necessidades formativas dos coordenadores, necessidades estas diagnosticadas durante o acompanhamento ao PSE pelos formadores nas Unidades escolares através dos registros dos mesmos, bem como pela avaliação processual realizada a cada encontro com os coordenadores.
O último encontro de gestores será um seminário onde os coordenadores apresentarão o relato de suas práticas com a Formação nas unidades escolares.  A carga horária da Formação dos coordenadores será a soma da carga horária  dos encontros de coordenadores do Polo em Sinop bem como dos estudos realizados pelos coordenadores nos subpolos incluindo o seminário previsto no encontro de gestores para o mês de Outubro.
            Os 03 encontros de coordenadores em Sinop estão previstos para fevereiro, maio e outubro, sendo que o primeiro encontro já ocorreu e teve como objetivo diagnosticar as principais necessidades formativas bem como a estrutura dos Projetos, neste primeiro encontro tivemos a presença de aproximadamente 90 profissionais, tendo a partir deste encontro pontos elencados pelos coordenadores para estudo e fortalecimento  na atuação dos mesmos. Os demais encontros terão como pauta o re-significar dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas bem como, dúvidas que por ventura surgirão no decorrer do desenvolvimento dos projetos. O segundo encontro também já aconteceu em maio com um número de aproximadamente 80 coordenadores e assessores. Estamos nos organizando para o terceiro encontro no segundo semestre de 2014.


V– AVALIAÇÃO

            A avaliação será durante todo o percurso, mediante a apresentação dos registros e demais relatórios tanto da participação nos encontros presenciais de coordenadores e gestores bem como dos encaminhamentos realizados em cada Unidade Escolar pelos respectivos coordenadores mediante registros e ou relatórios apresentados ao CEFAPRO.