sexta-feira, 27 de abril de 2012

Relato/ Estudo Grupo de Estudo - Geplia.

Pesquisadoras GEPLIA- CEFAPRO/UNEMAT-27-04-2012
Objetivos Grupo de Estudo - GEPLIA. Linguística Aplicada. O inicio dos estudos se deu com a leitura das anotações da professora Ketheley postadas no Blog. Módulos de Estudo- 1- Formação (reflexiva) - Nóvoa 2- Formação Continuada - Ibernón 3-Linguística Aplicada - Slides 4- Metodologias de Pesquisa - métodos, técnicas, instrumentos, natureza etc... 5-pesquisa Colaborativa -Magalhães Questões - Tópico Guia.(orientará a pesquisa) Módulos serão postados no Fórum para reflexões.
Continuação do estudo dos slides, Linguística Aplicada.
Próximo encontro estudo - Texto do Nóvoa - Professores: O futuro ainda demora muito tempo? Leitura e no Fórum discutir as questões postadas sobre este capítulo 1° pg. 11 a 23
Discussões sobre Formação Continuada.
Comente as medidas enumeradas  pelo autor.
LA. tem caráter interdisciplinar/trandisciplinar e segundo Moita Lopes tem o caráter indisciplinar.
 Foco de pesquisa. Problemas de relevância social com necessidade de respostas teóricas para benefícios sociais.
Pennycook(1998) ressalta a necessidade de compreender os sujeitos em contextos e discursos múltiplos.
Fairclough (1989)- Da Pedagogia Crítica e aponta para o estudo crítico da linguagem que funciona para manter/ou mudar as relações de poder.
LA - A língua como instrumento de Dominação  ( estudos)
Em consonância com a pedagogia crítica que busca a transformação da Sociedade.
Analisa a Base ideológica do conhecimento refletindo sobre " o caráter político da Educação".
LA segundo Moita Lopes( 1996) aponta o caráter interdisciplinar. A linguagem em uso no contexto social em que o sujeito esta envolvido. Quer seja no campo oral/escrita nas interações de uso.
Grabe(2002) aponta para o leque de pesquisa da LA. Já consolidada como área de conhecimento  e para a relação entre as disciplinas utilizando-se  da metodologia de pesquisa-ação.
Celani(1998) Fala da autonomia organizacional da LA. Interpretando os problemas da linguagem com dimensões dinâmicas, buscando uma definição sempre nova.
O LA precisa dar devolutivas a sociedade investigada. (questão ética)
Refletir sempre sobre quais as contribuições da pesquisa do trabalho que realizamos?
Rajagopalan (2003) Linguísta Aplicado - Definindo-o como promotor de mudanças mesmo que pequenas... Com posturas éticas,morais, políticas e críticas. E estudos das questões históricas sociais culturais e políticas. Compreendendo que em todos estes processos a língua está envolvida. Tendo seu campo de atuação ampliado estudando questões diversas.
Programas no Brasil PUC, UFSC, UFRJ, UFRN,  UNB, UNICAMP e demais cursos independentes.
  Tema para o GT 3. ( CLAFPL)
Políticas Linguísticas e sua Interface com a Formação de Professores de Línguas. ( 5 a 7 de novembro UNB).
IV Congresso Latino-Americano.
Formação Continuada de Docentes da área de Linguagem Múltiplos Olhares acerca das Teorias e Práticas de Ensino e Aprendizagem Desenvolvidas pelo CEFAPRO de Mato Grosso.
Grupo de Estudo Área de Linguagens/Cefapro e Drª Leandra Ines/UNEMAT



Parabéns as pesquisadoras pelo empenho e pelos intensos estudos.

Grupo de Estudo-GEPLIA- Linguística Aplicada- Pesquisadoras CEFAPRO/UNEMAT

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ensino Fundamental de 9 anos e a Organização Curricular Por Ciclos de Formação Humana: Algumas reflexões.

                 Sara Cristina Gomes Pereira 
                          Sueleide Alves da Silva Pereira


No sentido de ampliar o tempo da escolarização das crianças, foi sancionada em 2006, a lei 11274 do Ensino Fundamental de 9 anos. A ampliação do tempo escolar de 8 para 9 anos, consiste numa política de inclusão onde as crianças tem oportunidades de acesso já aos 6 anos de idade objetivando a apropriação dos saberes e convívio escolar, uma vez que os estudos e pesquisas revelam que crianças que ingressam na escola antes dos sete anos de idade, demonstram melhor qualidade social na aprendizagem. A referida lei que altera a redação dos artigos 29,30, 32 e 87 da Lei 9394/96, sinaliza para um ensino de nove anos com matricula obrigatória a partir dos 6 anos de idade e estabelece ainda, em seu artigo 5º que Estados e Municípios teriam um prazo até 2010 para se adequar à mudança como também ao novo modelo de pré-escolas, para atender crianças de 4 a 5 anos de idade.
Para além do aspecto social e jurídico, do ponto de vista pedagógico, a referida lei aponta e orienta a necessidade de construção de uma nova forma de organização curricular na perspectiva dos 9 anos de escolarização. Nesse sentido, propõe-se o repensar da práxis educativa. Para tanto, a edição dos fascículos, “Indagações sobre Currículo”/2007, e Ensino de 9 anos/2009 pelo departamento de políticas educacionais da secretaria de educação básica do Ministério da Educação ,constitui excelente fonte de pesquisa para orientar e subsidiar a discussão na elaboração, implantação e implementação de uma proposta curricular que reorganize os tempos e espaços escolares, nas formas de aprender e ensinar,organizar e avaliar, numa concepção de currículo que considere as singularidades do desenvolvimento humano. É necessário compreender que o ingresso de crianças de seis anos de idade no ensino fundamental implica na consolidação das capacidades a serem desenvolvidas em seus respectivos anos escolares, propiciando o desenvolvimento integral do educando.
Neste cenário, a Política Educacional do Estado de Mato Grosso,implementada pela Secretaria Estadual de Educação, se destaca como movimento de vanguarda, na experiência do Projeto Terra em 1996 a implantação do CBA no ano de 1998, quando outrora discutia a implantação e implementação de uma política educacional para atender as especificidades da infância. A organização curricular em Ciclos de Formação Humana, tem como finalidade a aprendizagem e a formação indispensável ao exercício da cidadania e a convivência social, respeitando os tempos, espaços e ritmos de aprendizagem dos educandos, fundamentada numa concepção pedagógica de que todos são capazes de aprender.
O Estado de Mato Grosso ao adotar essa forma de Organização Curricular, segundo a resolução 262/02 no seu artigo 5º aponta para “A adoção do regime escolar por Ciclos de Formação Humana, que pressupõe a duração do ensino fundamental ampliado para 9 anos, tendo em vista a ampliação do tempo de permanência na escolaridade obrigatória” .
No caso do Ensino Fundamental, sua composição observa a organização de 3 ciclos, cada um com duração de 3 anos, organizados em fases correspondentes às temporalidades da formação humana: 1º ciclo: Infância (6 à 8 anos), 2º ciclo:Pré–adolescência (9 à 11 anos) e adolescência (12 à 14 anos).Neste sentido Lima(2008) traz as contribuições da neurociência argumentando que: [...] o cérebro se desenvolve através do diálogo entre a biologia da espécie e a cultura, considerando que na escola o Currículo constitui-se fator que incide no desenvolvimento da pessoa[...] sendo assim, as atividades para conduzir às aprendizagens, precisam estar adequadas às estratégias de desenvolvimento próprias de cada idade. Em outras palavras, a realização do currículo precisa mobilizar diferentes funções do desenvolvimento humano, como a função simbólica, a percepção, a memória, a atenção e a imaginação.
Para consolidar esse processo, a Resolução 262/02 CEE/MT,que regulamenta e institui a Organização Curricular em Ciclos de Formação Humana estabelece que a adoção dessa forma de Organização Curricular considera a pluralidade de saberes e experiências cognitivas, reconhecimento da diversidade cultural como fatores enriquecedores do processo educativo, superadores de toda forma de discriminação, segregação e exclusão social.
Num entendimento que a ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos aponta para uma nova forma de organização curricular e que a Secretaria Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso desde 1996 vem implementando essa política é possível reconhecer que a ESCOLA ORGANIZADA EM CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA se constitui como Política Pública Estadual de Educação em atendimento a LDB 9394/96 consolidada atualmente pelas Orientações Curriculares da Educação Básica do Estado de Mato Grosso.
Tomando como base a legislação que transita nas diversas dimensões, principalmente a pedagógica é possível afirmar que embora sejam distintos, o Ensino de 9 anos, instituído pelo MEC em 2006 e a Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana são indissociáveis, onde o primeiro fora implantado para ampliar o tempo e a qualidade da educação e o segundo antecipa-se a consolidação e a implementação dessa política. É coerente afirmar que o caráter antecipador da Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana se constitui como política de educação estadual, que assegura o compromisso com a qualidade social do ensino de 9 anos na atualidade considerando que a maioria dos Estados e Municípios já a adotaram pela necessidade de implantar e implementar uma política própria de educação e de reorganização curricular que possibilite e assegure financiamentos/investimentos, em diversos aspectos importantes da educação e principalmente no que diz respeito a Formação Continuada dos Profissionais da educação.
Temos assim o entendimento que a Lei do ensino de 9 anos criada e implementada atualmente na maioria dos Estados e Municípios do país constitui-se em uma política própria de educação, de reorganização curricular que perpassa pelos financiamentos/investimentos da educação possibilitando principalmente a formação continuada dos profissionais da educação ampliando de 8 para 9 anos o tempo de escolarização das crianças e que esta reorganização considere as temporalidades e individualidades dos educandos, assim como já acontecem em grande parte das escolas do ESTADO DE MATO GROSSO Organizadas em Ciclos de Formação Humana, divididas em 3 ciclos respeitando os tempos, espaços e ritmos de aprendizagem dos educandos.
Nesse sentido reside a importância dos CEFAPROs ( Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação) nas contribuições das discussões e orientações aos profissionais da educação tendo em vista a qualidade da mesma para crianças, pré-adolescentes e adolescentes, na construção de um projeto de transformação social.
Desta forma e baseado na Organização Curricular proposta urge a necessidade de assumir nos registro escolares as nomenclaturas das turmas do ensino fundamental para I, II e III ciclos de forma coerente traduzindo assim a Política Educacional deste Estado.





































quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pesquisadoras da área de Linguagens Códigos e suas tecnologias Cefapro/Sinop-MT.

Pesquisadoras do Cefapro e Prª Drª Leandra Ines da UNEMAT no Cefapro - Coordenadora do Grupo de estudo GEPLIA, parceria UNEMAT/CEFAPRO-2012.
"A Alegria não chega apenas no encontro com o achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e fora da alegria" (Paulo Freire)

Olimpíada de Língua Portuguesa/Sinop - 2º encontro multiplicadores do Polo.






Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.



Data: 17/04/2012

Horário:8 h as 11h
            13h as 16h

Local: Cefapro/Sinop

Mediadoras: Sara, Marcia e Ketheley
Objetivos:
Fortalecer os estudos sobre a concepção de ensino das linguagens a partir dos gêneros textuais;
Socializar as ações desenvolvidas nos municípios;

8h – Acolhida

8:15 as 10:00 - Socialização da multiplicação.
* 9:15 as 9:30- Intervalo

10 h as 11h- Concepções de ensino das linguagens
Estudo em grupo do texto “LINGUAGEM,  EDUCAÇÃO E  FORMAÇÃO DE PROFESSORES”
(Maria de  Fatima  B.  ABDALLA)
- Estudo em grupo e socialização das principais ideias.

*Vídeo

13h - Ver os vídeos dos finalistas das edições anteriores.
13:15h – Como abraçar o lugar em que se vive.
13:45- Estudo dos cadernos: definição do gênero, oficinas, avaliação dos textos
            (quatro grupos, cada grupo estudará um gênero)
Poesia: Na Ponta do lápis n. 16 p. 10-11
Memória: Na Ponta do lápis n. 16 p. 05 a 09
Crônica: Na Ponta do lápis n.10 p. 12-13
Artigo de Opinião: Na Ponta do Lápis n.15 p. 14 a 19.
14:45 - Intervalo

15 h- Socialização dos grupos.

15:45- Avaliação do encontro.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Linguística Aplicada - Grupo de estudo por área de Conhecimento.

sexta-feira, 13 de abril de 2012


II encontro do GEPLIA

Foto: Senilde Catelan
Neste encontro ficou definido que precisávamos entender a Linguística Aplicada (LA), suas origens e especifidade.

Applied linguistics

"The academic discipline concerned 
with the relation of knowledge about 
language to decision making in the real 
world." (Cook, 2003)


É completamente nova. Existem muitas relações entre a Linguística (puros, núcleo duro) e Linguística Aplicada.
Tudo que for questão de uso da linguagem interessa a Linguística Aplicada. 
Tem um objeto de estudo, a linguagem em uso.
É comum a pesquisa campo, pesquisa qualitativa. 
Os LA tratam dos problemas da linguagem colocados na prática, da linguagem em uso preocupando-se com as práticas de uso da linguagem em tempos, lugares, sociedade e culturas específicas, enquanto os Linguístas tem a preocupação em descrever a língua numa prática teórica e científica.
Foto: Senilde Catelan
Como surgiu a LA?
  • Na década de 60 - inclusão da Linguística nos cursos de letras;
  • Década de 80 - multiplicam-se os efeitos das teorias linguísticas na IEs.
  • No início da década de 90 surgem Rojo (1999), Kleiman (1991, 1992, 1998) e Celani (1998, 1992)...ressaltam que a LA ainda estava numa situação de dependência da Línguística.
  • Em 1960 cria-se a AILA, em 66 a BAAL e 67 o TESOL Quartely.
  • Nesse mesmo período o linguista aplicado envolve-se com questões de como o educando aprende, e não como o professor ensina.
  • Em 70 chega oficialmente no Brasil. É fundada pela PUC-SP, o primeiro programa de pós-graduação LAEL e em 1971 é reconhecido como centro de excelência pelo CNPq.
  • 2002 o foco central da LA estava relacionado a acessar questões e problemas de linguagem à medida em que eles ocorriam no mundo real.
LA como articuladora de domínios de múltiplos dos saber, em diálogo constante com constantes vários campos do conhecimento que têm preocupação da linguagem (Sociologia, Antropologia, Sociolinguística...)(Celani).
Tem como objetivo identificar e analisar questões de linguagem na prática dentro ou fora do contexto escolar.
Mas afinal qual o papel da LA no ensino de Línguas?
1 - Refletir sobre o processo ensino/aprendizagem de Língua...
Refletir sobre minha prática e atuação pedagógica.
2 - Considerar as interações verbais em sala de aula.

No final da manhã, gravamos depoimentos de cada uma em relação a dinâmica de estudo e expectativas em relação ao grupo.
Me angustia pois ainda não encontrei o meu foco da pesquisa, ou seja, em que momento a LA pode contribuir com a linguagens artísticas. Algo que me chamou atenção foi em relação a análise do discurso dos professores e sua prática, mas.. a partir daí o que fazer?
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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Inicio da Formação Olimpíada de Lingua Portuguesa município de Sinop-Mt.

Professoras Sara e Márcia em Formação para Multiplicação no Polo Sinop-Mt.
No dia 02 de abril de 2012 as professoras do CEFAPRO/Sinop, iniciaram a Formação para a Olimpíada de Língua Portuguesa com os professores deste município, na ocasião foi apresentado o objetivo do programa, a proposta de formação continuada, o calendário de formação e orientações para as inscrições.
Esta formação foi organizada para atender os profissionais em dias e horários por eles solicitados e acontecerá semanalmente nos meses de abril, maio, junho e julho, com carga horária de 20 horas. Um dos objetivos da Formação Continuada será realizar ações que auxiliem os educadores a desenvolverem práticas num movimento dialético. Nos encontros serão realizados estudos para compreendermos e situar a linha teórica em que o trabalho com as linguagens atualmente está filiado, ou seja como aliar teoria/prática num movimento dialético, buscando a qualidade do ensino/aprendizagem da leitura e da escrita.
A avaliação Formativa é proposta para o trabalho, neste sentido serão elaborados, caderno de campo, portfólios e relatórios descritivos reflexivos das atividades realizadas
Inicio da Formação 02 de abril
Encerramento 09 de julho.