quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ativididades em Dezembro de 2010- Cefapro-Sinop-MT. Sara Cristina.

Dezembro- 2010.
Atividades desenvolvidas pela professora Sara Cristina dia 16 de dezembro de 2010.Encontro Mensal com os Tutores do Proinfantil. Na ocasião foram recebidos pelos formadores os registros referentes ao segundo semestre de atividades deste programa. Também foi uma ocasião dedicada à confraternização dos profissionais deste programa, segundo depoimento destes este ano foi de muito crescimento para todos os envolvidos. No período vespertino aconteceu uma reunião com as gestoras deste Centro, que contou com a participação da professora “Mirta” da SEDUC, na ocasião a professora aproveitou para parabenizar a dedicação de todos neste ano de trabalho no CEFAPRO Sinop, bem como agradeceu o companheirismo e a parceria.O dia 20 de Dezembro foi de fato muito especial para nós Professores Formadores foi o Dia em que em Cuiabá foi assinado a parceria com as universidade para trabalho e pesquisa nos próximos anos segue o texto publicado na página da SEDUC,
 segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Seduc fortalece a Formação Continuada
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Universidade Federal de Mato Grosso e a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), deram mais um passo no processo de fortalecimento da formação continuada dos profissionais da educação. Foi assinado na manhã de hoje (20.12), o Termo de Cooperação Técnica entre as instituições, que prevê o desenvolvimento de atividades e construção de projetos de pesquisa e extensão interdisciplinares.
A iniciativa irá contemplar - em uma primeira fase - ações de pesquisa e de aperfeiçoamento do processo de ensino a 44 unidades escolares que integram o pólo de Sinop. Caberá ao Centro de Formação e Atualização dos Profissionais (Cefapros) - órgão responsável pela efetivação da Política Educacional do Estado - atuar conjuntamente com os pesquisadores. Por meio do convênio, a partir de 2011 deverá ser instalado o Centro de Cooperação e Estudo na Formação Continuada no Espaço Educacional do Norte de MT para subsidiar o trabalho.
A secretaria de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, pontuou durante reunião que o trabalho é  extremamente pertinente “O fazer integrando teoria e prática vai ajudar na unidade, que é um processo construído por cada profissional”. A secretaria adjunta de políticas educacionais, Fátima Resende, ponderou que ‘agregar ações de pesquisa para ampliar a oferta da qualidade, reforçando o processo ensino aprendizagem’.
“Esse esforço conjunto, muito possivelmente, é uma ação inédita é o reconhecimento da concepção da formação continuada que teve início anos atrás. É uma grande vitória’. A afirmação é da secretária extraordinária de Apoio às Políticas Educacionais de Mato Grosso, Flávia Nogueira. Ela ainda sugeriu que em 2011, a proposta de trabalho seja apresentada para o Fórum Estadual de Educação.
O professor da UFMT, do campus de Sinop, Felício Guilardi Júnior,  explicou durante o ato de assinatura do Termo que o planejamento das ações a serem executadas não é um processo estático, estando sujeito as adequações necessárias ao longo do processo.  Afirmou ainda que todas as propostas serão debatidas e deliberadas de forma coletiva, pautada em processo democrático.
Participaram também da reunião, a professora da UFMT Ana Carrilho Romero , o professor da Unemat, campus de Sinop, Roberto Alves de Arruda,  Mirta Grisil, da Superintendência de Formação e a diretora do Cefapro de Sinop, Kátia de Oliveira.

PATRÍCIANEVES
Assessoria/Seduc-MT

Neste dia também elaborei as atividades extras para os cursistas do PROINFANTIL que ainda farão a avaliação de recuperação da PB2, na área de Linguagens e Códigos. Iniciei também a leitura dos relatórios parciais dos cursistas do município de Itaúba-MT.

No dia 21 de Dezembro foi realizado pela coordenadora deste Centro Professora Angela Maria, e professoras alfabetizadoras Sueleide e Rozilene, a apresentação do SIGA – Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem, para que os demais formadores possam colaborar com as professoras nas escolas com o primeiro ciclo neste Polo. Neste dia também iniciamos a elaboração do Projeto da Diversidade, projeto este que possibilitará um trabalho voltado para esta temática no próximo ano junto aos professores e alunos das escolas, nesta atividade além da professora Sara Cristina participaram a professora Rozália e o professor Ivonei. Já no dia 22 a professora Sara Cristina e o professor José Paulo foram à escola Renee Menezes para planejamento de ações para o próximo ano letivo.
Dia 23 de Dezembro foi dedicado ao registro deste texto no Blog, este foi um ano de muitas realizações tanto profissionais quanto pessoais agradeço muitíssimo a Deus à minha família e a todos os colegas de trabalho que muito me apoiaram este ano de 2010.
 E que o ano de 2011 seja repleto de realizações para todos.
Grande abraço.


Sara Cristina- Cefapro - Sinop - 2010.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Atividades no Cefapro - dias 13 e 14 de Dezembro de 2010.

Na segunda feira dia 13 de Dezembro os professores do Cefapro participaram de uma reunião com a equipe Gestora deste centro,o objetivo desta reunião foi  redirecionar as ações de formação para o próximo ano letivo. Na ocasião a diretora Kátia e a coordenadora Angela Maria apresentaram as 44 escolas do Polo bem como as atribuições dos professores formadores responsáveis e respectivos acompanhantes, com a finalidade de que a atuação destes profissionais nas escolas  no ano de 2011  de fato contribuam com as ações dos profissionais nas escolas. Apresentou também os demais programas de responsabilidade dos formadores. Segundo as gestoras esta ação se faz necessária tendo em vista a importância de planejamento para o próximo ano letivo.
Outra atividade desenvolvida pela professora formadora Sara Cristina neste dia foi a correção das avaliações dos cursistas do Programa Proinfantil  turma 1. Bem como o registro de notas em planilha.
No dia 14 de Dezembro tivemos também no CEFAPRO o Estudo da Resolução 003/2010 CNE/CEB que normatiza as mudanças na EJA em substituição a resolução 180/00 CEE/MT. Vimos dentre outros fatores durante o estudo desta resolução a  nova carga horária bem como a nova organização das turmas na EJA, segundo a professora Teofanis, responsável pela EJA em nosso Polo, é importante que todos os professores formadores entendam a organização curricular da EJA para contribuir com as escolas que ofertam esta modalidade de ensino.
SARA CRISTINA - CEFAPRO- SINOP-MT.


Atividades desenvolvidas no mês de Dezembro- Professora Sara Cristina.

Nos dias 10 e 11 de Dezembro de 2010 Profissionais que atuam no Programa Proinfantil, estiveram reunidos na escola de Governo no Município de Sinop-Mt; para mais um "Plantão Pedagógico" e para a realização da "Prova bimestral - 2", na sexta Feira dia 10 a professora Sara Cristina bem como os demais professores Formadores do Cefapro, puderam rever os conteúdos que segundo os professores cursistas do Proinfantil, tinham maior dificuldade de compreensão, as unidades 5,6,7,8, do módulo III de Linguagens e Códigos, trataram dos seguintes assuntos:Os Discursos na Narrativa; Conceito de Regência Nominal e Verbal; A Linguagem Figurada e Ortografia e Produção de texto. A maioria dos Cursistas, argumentam que estes plantões contribuem muito para sanar dúvidas que por ventura tenham ficado no decorrer dos estudos. Segue Planejamento de pontos trabalhado neste plantão:
Professores e alunos da Educação Infantil  de Itaúba e Professora Sara Cristina

Planejamento Para O Plantão Pedagógico do PROINFANTIL– Linguagens e Códigos. 10-12-2010
Professora Formadora – Sara Cristina Gomes Pereira
 Cursistas – Professores cursistas do Programa Proinfantil.
 Objetivo Geral – Rever os conteúdos dos livros de estudo 5,6,7,8 da III unidade do material do Programa Proinfantil, objetivando esclarecimentos prévios para a 2 Prova Bimestral.
 Organização das Turmas 4.
 Carga horária reservada para cada turma.  Duas Horas.
Atividades:
1-Recapitulação da unidade 5 Livro de Estudo - Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre – revisão das páginas 20, 28 e 30.
2-Recapitulação da unidade 6 Livro de estudo – Conceito de Regência Nominal e Verbal e Variação Linguística – revisão das páginas 16, 34, 37,38.
3-Recapitulação da unidade 7 Livro de estudo – Figuras de Linguagem ligadas a metáfora à metonímia e aos sons das palavras – revisão das páginas 28,29 e 34.
4-Recapitulação da unidade 8 Livro de estudo -  Ortografia e Produção de Texto – revisão das páginas 17 e 23,24.
 O planejamento e a  utilização dos Livros de estudo 5,6,7,8 contribuíram para sanar as principais dúvidas levantadas pelos cursistas nos encontros quinzenais junto aos tutores.

 Professora Formadora - Sara Cristina – Cefapro Sinop- MT.






quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Encontro sobre Diversidade com profissionais da Educação em Sinop-MT.

  Encontro da Diversidade IV módulo CEFAPRO/ SINOP-MT.

Nos dias 06 e 07 de Dezembro no auditório do CEPROTEC em Sinop-MT. Os profissionais da educação deste Polo estiveram com os Professores Clóvis e Alexander da UFMT para o estudo do IV módulo do Curso sobre Diversidade. O primeiro dia trabalhado pelo professor Clóvis, tratou da importância dos registros “Memória e Projeto de intervenção” como requisitos exigidos pelo curso.
Ao iniciar sua apresentação o professor falou sobre a opressão sofrida ainda neste século pelas mulheres em alguns países por conta de questões culturais ou mesmo por força de leis. Neste sentido apresentou o pensamento de (Simone de Beauvoir) com as seguintes palavras: “Os países do oriente oprimem a mulher mais com o rigor dos costumes do que com as próprias leis”.
Quanto à conceituação de gênero estudos apontam a presença de apenas dois gêneros, o feminino e o masculino, isso nos remete a pensar então qual o papel da mulher e do homem na atual sociedade? Outra questão levantada foi: Quais as memórias de infância que temos? Quais as brincadeiras apresentadas para os meninos e para as meninas pela família e pela escola? Quais as ações das instituições escolares frente a atos de violência, preconceito ou discriminação?  Estas reflexões são pertinentes nesta nossa construção sobre a importância de se respeitar as diferenças bem como de orientar os jovens neste sentido.
Vimos também que Características biológicas e afetivas estão relacionadas à sexualidade neste sentido outras temáticas poderão ser tratadas para elucidar possíveis dúvidas dos jovens como: Sexo, afetividade, Orientação Sexual, Educação Sexual, Orgasmo, reprodução, Tabus, Prazer, pecado, Sedução, Prostituição, Gravidez, Doenças, Religião, Sociedade, Poder, Fantasias, Mitos, Preconceito, Desejo, Paixão, Dinheiro dentre outros temas que estão intrinsecamente co-relacionados aos estudos sobre Sexualidade. Neste sentido nos fez refletir quais os nossos conceitos Sociais, Morais e ou Religiosos ao tratar destas temáticas com os jovens?
Falando mais especificamente sobre sexualidade, estudos da Organização Mundial de Saúde apontam para três tipos de Orientação Sexual: Heterossexual, Homossexual e Bissexual, orientações estas que só a maturidade biológica e cognitiva poderão confirmar, compreendemos também nestes estudos que entre às possíveis patologias relacionadas a sexualidade estão a zoofilia, pedofilia, necrofilia dentre outras, para tais patologias há pesquisas cientificas tanto para compreender quanto para  reverter estes quadros, considerando que os mesmos causam problemas para os com estes transtornos.
Outra questão relevante nos estudos sobre sexualidade diz respeito à substituição do termo “Homossexualismo” por “Homossexualidade”, a substituição de um termo pelo outro justifica-se tendo em vista que o sufixo “ismo” está relacionado a doenças, desta forma compreende-se atualmente  a homossexualidade não mais como distúrbio ou doença mas como orientação sexual diferenciada.
No que diz respeito às questões de gênero e sexualidade há que se levar em conta também a orientação sexual biológica às vezes incompatível com a orientação psicológica, fator este relevante ao tratar com alunos cujo registro civil é masculino e a orientação sexual feminina, uma sugestão é anotar o nome social ao lidar com esta pessoa, com a finalidade de não constranger o educando.
Aos profissionais que trabalham levando em conta estas possibilidades de orientação sexual nas instituições, estudos apontam cautela, tendo em vista que cada pessoa e só ela, poderá de fato definir qual a sua orientação sexual, sendo proibido por lei rotular ou discriminar pessoas cuja orientação sexual biológica seja diferente da orientação psicológica, processo este que cada pessoa leva aproximadamente cinco ou mais anos para de fato conseguir definir possibilitando assim a cada pessoa a decisão de readequação ou não de sexo com orientação especializada. Neste sentido também é importante compreender que estereótipos masculinos e ou femininos não configuram a homossexualidade.
Compreendendo que a Educação em Sexualidade é papel tanto da escola quanto da família, cabe a cada um em seu contexto social contribuir com a construção deste conhecimento junto aos jovens de forma sistematizada, neste sentido os profissionais em educação deverão refletir no que diz respeito a essa temática avaliando fatores como: que tipo de jovem quero formar  qual a sociedade em que vivemos, quais os valores presentes nesta sociedade, até que ponto fatores como homogeneização política e ou econômica, globalização, mundialização dos meios de comunicação e informação, indústria do ócio dentre outros fatores influenciam esta geração? E como isto afeta a Sexualidade dos indivíduos?
Outra questão a considerar neste sentido é até que ponto como educadores fazemos valer a autonomia profissional parar orientar os jovens? Será que ignorar estes conflitos contribuirá para o desenvolvimento emocional, físico e intelectual dos Jovens?
Segundo estudos  apresentados pelos professores, pequenos gestos  já na infância por parte de adultos podem reforçar o sexismo (poderio masculino sobre o feminino). Simples falas como: menino não chora, menino usa azul, menina usa rosa, meninos jogam futebol meninas brincam de bonecas, reforçam mentalmente nas crianças desigualdades e até superioridades e ou  inferioridades de um gênero para com o outro, tais falas aparentemente ingênuas refletem estereótipos sociais que culminarão nas desigualdades e até em futuras discriminações e ou preconceitos.
Observando também como trata as instituições escolares às figuras femininas e ou masculinas no decorrer do tempo, em aulas de história e demais disciplinas contextualizando as realizações da humanidade, será que o papel da mulher é evidenciado e valorizado assim como o papel masculino? Se não por que isto acontece? São questões a refletir.
Segundo a LDB. 20/12/96 em seu Art. 2º A finalidade da Educação é assegurar o pleno desenvolvimento do educando bem como o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, e em seu Art. 3º apresenta os Princípios para o ensino que são: o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas bem como o respeito à liberdade e apreço à tolerância, sendo assim será que de fato as instituições de educação trabalham de fato com temas como Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo, Orientação Sexual, Manifestação da sexualidade, Postura dos Educadores, Relação Família-escola,Relações de Gênero, Prevenção de DSTs/AIDS, Diversidade Cultural, dentre outros temas que contribuirão para a construção do conhecimento contextualizado e significativo para  a formação plena humana?
Vimos então neste encontro e com estes estudos que há muitos campos em que poderemos aprimorar tanto em nossa prática profissional quanto individual em nossa própria família, necessitando de estudos aprofundados e com base epistemológica mais sólida.
Parabéns aos profissionais das escolas e do Cefapro que estiveram reunidos com esta finalidade neste esclarecedor encontro.

Sara Cristina – Cefapro Sinop- MT. 09/12/2010.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

04 de Dezembro - Professoras Sara e Márcia Weber na Escola Paulo Freire em Sinop-MT.


Relato Projetos de Aprendizagem na Escola Paulo Freire em Sinop- MT.
Encontro com a comunidade na Escola Estadual Paulo Freire em Sinop-MT.
No sábado dia 04 de dezembro de 2010, na escola Estadual Paulo Freire aconteceu a socialização dos resultados dos Projetos de Aprendizagem do ano corrente, na ocasião as professoras Sara Cristina e Márcia Weber puderam verificar o empenho dos alunos e professores no desenvolvimento das pesquisas, esta escola que este ano trabalha com os 3 Ciclos do ensino fundamental  pode socializar o desenvolvimento bem como os resultados destas pesquisas com toda a comunidade escolar. 
Dentre os Projetos propostos pelos alunos e coordenados pelos professores farei um breve relato de alguns quem pude conversar com os alunos pesquisadores. O Projeto “Jardim da garrafa Pet”, por exemplo, foi pensado e desenvolvido pelos profissionais do apoio, que viram a necessidade de tornar o espaço escolar mais alegre  e com um belo jardim usando como recurso materiais recicláveis, além de tornar a escola mais bonita os alunos puderam ver que mesmo com poucos recursos poderão ter um belo jardim em suas casas, neste projeto participaram 11 profissionais, embora os alunos não tenham sido envolvidos diretamente, pensa-se em envolve-los  diretamente no próximo ano. O projeto  “História do Cinema” desenvolvido pelos alunos do II ciclo coordenados pela professora Wélia e Carlos, também contribuiu muito para a aprendizagem dos alunos, segundo as alunas Evelaine e Mariane as aulas foram bem animadas e vários professores contribuíram com as pesquisas, organizaram um lindo mural Com os temas: Curiosidades do cinema e Celebridades do Cinema dentre outras atividades apresentadas na feira do conhecimento, ver os registros dos alunos desde os primeiros passos foi muito interessante. O projeto “Aprendendo com Arte” e  o projeto “Brinquedos”, desenvolvido pelo 1º ciclo e sala de recurso também contribuiu muito para a aprendizagem dos alunos segundo a professora Lurdes os alunos desenvolveram muito bem as capacidades esperadas para este ciclo, com os projetos facilitou a alfabetização e o letramento dentre outras capacidades, quanto ao projeto “Ingles” desenvolvido no 2º ciclo segundo as alunas Rozelaine e Bruna e coordenado pela professora Micheli, foi muito interessante pois como no currículo oficial nas primeiras fases eles não tem a língua estrangeira esta pesquisa facilitará a aprendizagem desta língua em anos posteriores, as alunas disseram também preferir trabalhar com projetos pois as aulas ficam bem mais animadas e conseguem aprender melhor. 
Outro projeto interessante foi o “ Datas Comemorativas” que culminou na elaboração de um livro contendo todo o processo de aprendizagem de cada aluno, segundo a professora Cláudia  Organizadora e coordenadora  do Projeto junto aos alunos do 2º ciclo, o projeto favoreceu a interdisciplinaridade, os alunos estavam muito felizes em apresentar aos familiares suas produções. O Projeto “Música”  desenvolvido pelos alunos do 3º ciclo também estava muito bom segundo a aluna Clarice que disse: "com este projeto os alunos conseguiram interpretar melhor não só as músicas mais facilitou a interpretação de muitos outros textos, ela disse também o trabalho por projetos é muito bom para os alunos que se envolvem, embora alguns alunos prefiram não se envolver muito, mais neste caso quem perde são eles". 
O Projeto “Artesanato reciclável” também do 3º ciclo segundo a aluna Raquel foi muito legal aprenderam a reaproveitar vários materiais que antes elas achavam que eram apenas lixo como CDs, sementes, folhas de RX dentre outros, segundo a aluna nem todos os professores contribuíram com a pesquisa, mais mesmo assim a experiência foi válida. Quanto ao Projeto “Violência Doméstica” desenvolvido também por alunos do 3º ciclo e coordenado pela professora Adeláide foi muito importante segundo as alunas Sabrina e Fernanada o projeto ajudou-os a entender mais sobre as muitas formas de violência tanto as físicas quanto as psicológicas, viram também como isto está acontecendo aqui em nosso município, segundo as pesquisadoras pelo menos 10 casos de violência doméstica são denunciados por dia em nosso município, as pesquisadoras disseram também que hoje já sabem como orientar as pessoas vítimas de violência doméstica e isso contribuirá com o papel delas naquela comunidade. 
Neste sentido também pude observar outros tema pesquisados pelos alunos como “Pedofilia” “Perigos do Krac” que segundo as alunas do 3º ciclo Jenifer e Jéssica de 15 e 14 anos tem sido uma armadilha para muitos jovens. As alunas puderam entender todo o processo que envolve a produção química desta e de outras drogas bem como o caminho destas drogas na historia e geograficamente até os usuários, segundo as pesquisadoras coordenadas pelo professor Claudeson é muito importante trabalhar com pesquisa na escola. 

O projeto “Futebol” desenvolvido pelos alunos da articulação e do 3 º ciclo também contribuiu muito com a aprendizagem dos alunos segundo o pesquisador João Paulino de 12 anos ele aprendeu muito com o projeto principalmente como usar o computador nas pesquisas, bem como outras tecnologias, este aluno que freqüenta a articulação desenvolveu muitas capacidades com o projeto segundo a  professora Matilde coordenadora deste Projeto, foi muito interessante ver os registros dos alunos e das Professoras Márcia e Matilde nestes projetos. 
O projeto  “ Direito das crianças” desenvolvido pelos alunos do 2º ciclo e coordenado pela professora Miriam também foi muito interessante segundo as professoras Tereza e Míriam com o projeto as crianças conheceram melhor seus direitos e deveres. O projeto “Horta na escola” também foi muito interessante segundo os pesquisadores do 2º ciclo este projeto os tem ajudado a valorizar e preservar o meio ambiente as alunas Andrielle e Manoella disseram que com a ajuda da coordenadora do projeto professora Rose aprenderam muito. 
O projeto “Dengue” também foi muito elogiado pelos pesquisadores do 2º ciclo as alunas Taynara e Camila disseram que este projeto contribuiu muito para cuidarem melhor dos quintais e agradeceram as professoras Genivalda e Maria Oening pela contribuição nas pesquisas. Na ocasião outros projetos também foram apresentados lamentavelmente não pudemos conversar com todos os pesquisadores e coordenadores das pesquisas, mais a Escola Paulo Freire está de parabéns. 
Um dos pontos sugeridos pelos alunos pesquisadores para o próximo ano é que mais professores envolvam-se nas pesquisas durante as aulas no decorrer do ano.
Parabéns a Toda comunidade da Escola Paulo Freire pelo magnífico trabalho.

Sara Cristina – Cefapro – Sinop- MT. 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Apresentação dos Projetos de Aprrendizagem na Escola Estadual Paulo Freire em Sinop - Mt.

O sábado 04 de Dezembro de 2010 foi dedicado a apresentação dos Projetos de Aprendizagem desenvolvidos durante o ano de 2010 pela Escola estadual Paulo Freire, III Feira do conhecimento desta escola. O evento reuniu toda comunidade escolar bem como professores do Cefapro  ( Sara Cristina, Márcia Weber) e demais visitantes, esta escola já trabalha com esta metodologia desde 2008. E é motivo de grande alegria ver alunos e profissionais desta instituição tão envolvidos com a pesquisa dos alunos.

Parabéns a todos os Profissionais da Escola Paulo Freire, por mais esta realização bem sucedida.

Sara Cristina -  Cefapro - Sinop - Mt.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Atividades desenvolvidas pela Professora Sara nos dias 29,30/11 e 01/12 no CEFAPRO-SINOP-MT.

Professora Sara Cristina-Cefapro-Sinop-Mt.
No dia 29 de novembro  todos os Profissionais do Cefapro estiveram reunidos com as Universidades UFMT e UNEMAT, para tratar da parceria insterinstitucional. Na ocasião dentre as muitas propostas dos envolvidos uma foi de Organizar um Eixo central de trabalho e pesquisa com o tema "Formação de Professores" e sub- ítens, que contemplem a três áreas do conhecimento. Esta parceria objetiva fortalecer a prática dos formadores nas instituições de Educação Básica deste Polo. Já os dias 30 e 01 de dezembro foram dedicados a avaliação a atuação dos profissionais deste Centro no Projeto Sala de Professor nas 44 escolas deste Polo, com o objetivo de planejamento para o próximo ano letivo. Está previsto também a atuação da Professora Sara Cristina no Período Vespertino do dia 01 de dezembro trabalho no Município de Santa Carmem com a tutora e os cursistas do Programa Proinfantil.
Sara Cristina- Cefapro -Sinop-MT.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Relato do Encontro do Programa Proinfantil em Cuiabá-Mt. Professora Sara Cristina 22 a 26 de novembro de 2010

O Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil, no intuito de fortalecer as ações dos envolvidos neste programa, organizou em Cuiabá formação para Professores do Cefapro e tutores dos municipios com a finalidade de apresentar o IV módulo do Programa. A proposta de formação envolveu oficinas, minicursos e conferências todas voltadas para o Tema "Educação Infantil na contemporâneidade.
A Conferência de abertura com o tema "Organização de espaços na Educação Infantil" desenvolvida pela Drª Adriana Freyberger, muito pertinente por sinal mostrou os espaços ideais e os possíveis projetos destes espaços para a construção das novas escolas infantis a serem construídas, nesta mesma tarde tivemos a alegria de ouvir a palestra do Conferencista Francisco Gregório da Silva, com o Tema "Ouvir e contar Histórias", reforçando a importância da oralidade na educação infantil. Já no dia 23 tivemos as oficinas de Formação para os Professores Formadores em suas respectivas áreas, participei da oficina de Linguagens e Códigos com a professora Izabel Cristina Cavalcante da Cruz do Cefapro de Cuiabá. Neste dia a professora apresentou o módulo IV e as possibilidades de trabalho como sugestão para nosso planejamento, também nos forneceu o material em CD, para facilitar nosso trabalho no CEFAPRO. Já no dia 24 tivemos o prazer de ouvir as seguintes palestrantes, Drªs Lázara Nanci de Barros Amâncio, Cancionila Janzkovski Cardoso e a Dranda Ana Carolina Vilela Ardeghi que falaram sobre " O desenvolvimento da linguagem oral e escrita na Educação Infantil". Também uma excelente palestra com a Drª  Rute Cristina Domingos de Palma sobre "Linguagem matemática na Educação Infantil". Pudemos perceber as inumeras possibilidades de trabalho com as possibilidades de trabalho com crianças de 0 a 5 anos de idade. Neste mesmo dia pude participar  também de um minicurso com o tema "O brincar e o movimento na formação de educadores da infância" com a Dranda Suselaine Zaniolo Mascioli a professora mostrou inúmeras possibilidades de trabalho bem como muitos materiais de fácil construção. No dia 25 pude participar de dois minicursos o primeiro Ministrado pelo Drando Vinicius Carvalho Pereira com o tema "A literatura Infantil na Formação de educadores na Infância" e o segundo ministrado pela Drª Roselene Crepaldi com o tema "Planejar e avaliar? Isso é educação infantil", neste minicurso pudemos ver que a melhor maneira de trabalhar com as crianças é através de pesquisas e projetos desde a mais tenra idade.  No dia 26 tivemos o prazer de ouvir a palestrante Drª Ana Angélica Medeiros Albano com o tema " Arte, Infância e Formação de Professores" nesta palestra ficou claro o milagre da arte educação na vida das crianças e dos seres humanos em geral. Quero parabenizar a equipe organizadora pela qualidade desta formação.
Parabéns a Todos os envolvidos neste magnífico Programa.
Sara Cristina - CEFAPRO - SINOP- MT.

Encontro Presencial do Programa Proinfantil em Sinop e Formação em Cuiabá mês de Novembro.









Fotos dos Professores e Tutores do Programa Proinfantil do Polo de Sinop-MT.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Texto Apresentado no SEMIEDU - 2010-Professora Sara Cristina

PROJETOS DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA: CAMINHOS METODOLÓGICOS PERMEADOS PELAS NOVAS TECNOLOGIAS.[1]

PEREIRA, Sara Cristina Gomes[2]
COSTA, Reginaldo Vieira da[3]
ZANIN, Jeferson Lucas[4]

Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica CEFAPRO/Sinop

Resumo

Com este texto os autores objetivam socializar os resultados preliminares do Projeto Interinstitucional Formação Docente em Contexto Interativo: Processos Cooperativos de Aprendizagem Potenciados pelas Tecnologias Digitais e Telemáticas, desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT e do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais em Educação Básica CEFAPRO de Sinop-MT, com o auxílio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa em Mato Grosso – FAPEMAT. Os estudos acontecem em dois momentos, o momento presencial in loco oportunizado pelo Projeto Sala de Professor instituído pela Secretaria de Estado de Educação, o outro à distância com o uso da plataforma e-Proinfo disponibilizada pelo MEC, ambos acompanhados pelos pesquisadores do projeto. Com esta finalidade alguns aspectos são destacados neste texto como, a possibilidade de pesquisa-ação viabilizada pelo Projeto Sala de Professor nas Escolas que por sua vez fortalecem a formação continuada destes profissionais em serviço, favorecendo a implementação de novas metodologias que contemplam os trabalhos por projetos oportunizando a interdisciplinaridade, bem como possibilitando aos profissionais e educandos uma interação maior com as novas tecnologias que favorecerão uma aprendizagem significativa. O texto apresenta também a possibilidade de se flexionar o currículo a favor dos trabalhos com Projetos de aprendizagem, metodologia esta com experiências de sucesso em outros estados brasileiros e que tem proporcionado aos atores da ação educativa a interação e a (re) construção de novos significados para a aprendizagem, viabilizando principalmente que os aprendizes saiam da condição apática e passiva reflexo da educação tradicional para protagonizarem os projetos de aprendizagem. Observando os resultados preliminares desta proposta em algumas escolas deste município verificamos grandes avanços tanto em quantidade quanto em qualidade nas instituições que ora participam deste projeto.

Palavras-chaves: Formação continuada, Projetos de Aprendizagem, Tecnologias,
Interdisciplinaridade.

Percebendo as inúmeras problemáticas e a complexidade em que a educação deste século apresenta, como as constantes buscas dos profissionais que atuam em educação no sentido de tornar a aprendizagem atraente, contextualizada e significativa, o presente artigo busca evidenciar possibilidades metodológicas pelo viés do trabalho com projetos nas escolas para as mais diversas especificidades curriculares como a educação do campo, educação Indígena, educação Quilombola, Educação de Jovens e Adultos bem como as educações urbanas em sua diversidade, evidenciando assim um perfil de educação de profissionais e estudantes com mais clareza sobre cada uma destas especificidades e possibilidades metodológicas.
Neste sentido e observando os inúmeros processos de desenvolvimento da educação neste País podemos verificar que a função social da escola associada à aprendizagem significativa devem ser temas relevantes na construção de um currículo significativo para cada instituição escolar. E considerando que o Estado de Mato Grosso tem pautado sua organização curricular para o ensino fundamental por Ciclos de Formação Humana, modalidade esta prevista na Lei de Diretrizes e Bases - LDB 9394/96, centrada na concepção de que o educando desenvolve-se a partir de estágios aos quais chamamos Ciclos citado por Freitas (2003) e entendendo também que a metodologia por projetos privilegia o desenvolvimento do aluno como um todo em decorrência da convivência com seus pares e num processo de interação viabilizando assim a construção de sua identidade (Mato Grosso, 2000, p.16).
E considerando também que a organização Curricular por Ciclos de Formação Humana prevê adequação as realidades dos educandos tanto em ritmos quanto em tempo de aprendizagem, neste sentido no que diz respeito à educação urbana do campo e demais especificidades flexionar-se-ão em ritmos e tempo escolar de acordo com seus respectivos contextos, para tal uma proposta diferenciada privilegiando o trabalho por projetos segundo o perfil de cada comunidade escolar bem como um currículo flexível e adaptável a realidade de cada especificidade será de grande valia, tendo em vista que embora haja bases comuns para o currículo há a possibilidade de se flexionar a parte diversificada do mesmo por meio da metodologia com projetos como estabelece o artigo 26 da vigente LDB nº 9394/96, favorecendo assim a aprendizagem significativa que segundo Ausubel (1982) “só será significativa à medida que o novo conhecimento for incorporado às estruturas de conhecimento do aluno e adquire significado a partir da relação com seu conhecimento prévio”. 
Desta forma, há de se buscar alternativas de formação profissional bem como metodologias diferenciadas da prática tradicional pelo viés dos projetos interdisciplinares, viabilizando assim a pesquisa durante todo o percurso educacional. Entendendo também que quanto mais cedo o estudante apreender e compreender o processo de pesquisa bem como a importância de ser ele o protagonista da ação educativa, mais completa e significativa será seu processo educacional.
Entendendo também que com os avanços tecnológicos e as mudanças sociais constantes bem como as especificidades de cada instituição escolar, pedem novas formas de ensinar e aprender, de forma que todos os envolvidos neste processo sejam considerados partícipes atuantes, principalmente o educando, ficam evidentes então a necessidade de se promover diferentes metodologias pelas instituições educacionais.
Neste sentido a cultura de projetos na escola viabiliza uma nova perspectiva de ensino aprendizagem, onde o aluno passa de fato a ser protagonista da ação educativa e foco central deste processo, nesta perspectiva o aluno pesquisador, tem consciência da intencionalidade implícita das atividades pedagógicas das quais ele é o promotor. Dentre as muitas facetas sobre a cultura de projetos na escola destacam-se os Projetos de Aprendizagem.
Neste contexto sugerimos a Metodologia de Projetos que segundo Hernandez (1998) “não deve ser vista como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola”. Desta forma a metodologia por projetos permite a flexibilidade de estratégias tanto ao profissional, quanto maior liberdade ao educando com o fim de que sua aprendizagem de fato corresponda as suas reais expectativas.

Contextualizando a metodologia de Projetos de Aprendizagem

A metodologia por projetos tem como fundamento a compreensão da aprendizagem como ato dinâmico, compartilhado e processual rompendo com a educação centralizadora e mecanicista da educação tradicional, tal visão reflete o pensamento de Freire (2002) e Vygotsky (1989), que compreendem a aprendizagem como condição não individual, mas construída socialmente, defendendo também que a construção da aprendizagem se dá na interação entre os envolvidos neste processo.
Sendo assim o trabalho por projetos na escola, envolve a colaboração, cooperação, reciprocidade, coordenação, divisão de tarefas, solidariedade, enfim respeito às diferenças, levando o pesquisador (educando) a condição de autoria de sua aprendizagem.
Experiências de trabalho por Projetos de Aprendizagem vivenciadas nas escolas no Rio Grande do Sul, conforme os pressupostos de Fagundes, Sato e Maçada (1999), tem sido pioneiras no Brasil e que se estenderam a outros estados brasileiros com resultados satisfatórios.
Mas, o que seriam então os Projetos de Aprendizagens? Segundo Fagundes (1999) ao iniciar um projeto de aprendizagem utilizamos como estratégia elencar, preliminarmente as certezas provisórias e as dúvidas temporárias. Pesquisando, indagando, investigando, neste processo muitas dúvidas tornam-se certezas que se transformam em dúvidas, ou ainda geram outras dúvidas e certezas que por sua vez, também são temporárias e provisórias.
Desta forma contextualizaremos algumas experiências no estado de Mato Grosso, atualmente em desenvolvimento pelo grupo de pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) em parceria com o Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO), coordenado pela professora doutoranda Albina Pereira de Pinho Silva[5], financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT) intitulado Formação Docente em Contexto Interativo: Processos Cooperativos de Aprendizagem Potenciados pelas Tecnologias Digitais e Telemáticas, em processo de pesquisa-ação em quatro escolas estaduais do município de Sinop- MT.
O projeto de pesquisa tem como participantes professores que atuam em anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio, gestores, coordenadores pedagógicos, professores articuladores de ciclos, funcionários da carreira administrativa e de apoio da escola e técnicos do Laboratório de Informática das escolas. Tendo como parceiras as escolas estaduais: Rosa dos Ventos que atende o ensino Fundamental; Professora Edeli Mantovani que atende o Fundamental, Médio e Médio Integrado; Renee Menezes com o ensino Fundamental e Médio e a escola São Vicente de Paula com ensino Fundamental, Médio e Médio Integrado.
Este projeto de pesquisa interinstitucional objetiva, a compreensão e a aplicabilidade pedagógica da Metodologia de Projetos de Aprendizagem por parte dos profissionais da Educação Básica nestas unidades escolares. Tendo em vista que atualmente as instituições escolares possuem acesso às novas tecnologias que favorecem aos profissionais a atualização de suas práticas pedagógicas e considerando também que o Estado de Mato Grosso possui uma política pública de formação continuada em serviço que viabilizam as pesquisas na própria escola, permitindo a flexibilidade metodológica harmonizar-se com cada realidade escolar segundo suas especificidades, desta forma, este projeto interinstitucional ocorre paralelo ao projeto Sala de Professor, instituído pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (SEDUC).
Para que essas ações alcancem os objetivos propostos há a necessidade de que aos profissionais da educação seja garantida formação continuada em serviço, buscando a promoção tanto no ambiente presencial quanto virtual de aprendizagem e-Proinfo, possibilidades de criação e proposições críticas no uso das tecnologias digitais e telemáticas como dinamizadores no desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem, buscando assim a implementação de práticas educativas que privilegiam a criatividade, curiosidade e, sobretudo, o protagonismo, a autonomia, a aprendizagem cooperativa tanto dos educadores quanto dos educandos em seus processos formativos, configurando, assim, um novo modelo de educação.
Para Moraes (1997, p.18), um novo modelo de educação é aquele

[...] capaz de gerar novos ambientes de aprendizagem que deixasse de ver o conhecimento de uma perspectiva fragmentada, estática, e o reconhecesse como um processo de construção a ser desenvolvido num contexto dinâmico do vir-a-ser. Ambientes capazes não apenas de acompanhar e incorporar a evolução que ocorre no mundo da ciência, da Técnica e da Tecnologia, mas também de colaborar para estabelecer o equilíbrio necessário entre a formação tecnológica do indivíduo para que ele possa sobreviver no mundo cada vez mais tecnológico e digital, a sua formação humana e a sua dimensão espiritual.


Desta forma as atividades presenciais e a distância dos Projetos de Aprendizagem, utilizam-se da Plataforma e-Proinfo, ambiente colaborativo de aprendizagem, disponibilizado pelo MEC aos CEFAPROs para desenvolvimento de formação de professores na modalidade à distância. Nas escolas acima citadas o projeto teve início em 2009 e ainda em desenvolvimento, tais encontros virtuais interativos acontecem com este suporte possibilitando exatamente o desenvolvimento das capacidades citadas pelo autor acima. Já nos encontros presenciais, as ações se desenvolvem através de um encontro presencial ao mês no contexto do “Projeto Sala de Professor”, com o uso do Laboratório de Informática (LI) das escolas.

O currículo na perspectiva dos Projetos de Aprendizagem.

Um currículo escolar que privilegia a pesquisa contínua por parte dos envolvidos neste processo lança luz às novas perspectivas para a educação, propiciando cooperação e inteiração entre alunos/alunos e alunos/professores e demais envolvidos da comunidade escolar. Assim a aprendizagem passa a ter real significado para o educando tendo em vista que as pesquisas desenvolvidas são assuntos pertinentes a cada comunidade escolar, ou seja, são os alunos que definirão junto aos professores quais são os temas de maior relevância para pesquisar e que favorecerão esta comunidade.
Segundo Fagundes (1999, p.16):

Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade”.

Dessa forma surge a seguinte questão, quantos desafios há em cada instituição escolar? Permitir que os aprendizes levantassem estas dúvidas correlacionem as mesmas a sua história de vida e a sua realidade, evidencie os seus valores demonstra ser o caminho para que a aprendizagem de fato seja significativa.
Outro fator importante a considerar é que nesta metodologia há uma demanda sobre a interdisciplinaridade e um planejamento cooperativo tendo em vista que se rompe com os conteúdos fragmentados e busca-se ações interdisciplinares, pois como nos lembra Fazenda (1996) “perceber-se interdisciplinar é o primeiro movimento em direção a um fazer interdisciplinar [...].”
Aqui cabe uma reflexão sobre como alcançar a interdisciplinaridade, pensamos que o primeiro, passa necessariamente pela formação de professores, seja a inicial ou  continuada, sem isso, o movimento para sua implantação não se consolidará, sendo assim nos cabe enunciar de qual interdisciplinaridade falamos: daquela que nos propicie construir o conhecimento junto com o educando, pois segundo Fazenda (1996) “num projeto interdisciplinar não se ensina nem se aprende, vive-se, exerce-se”, desta forma leva-se em consideração as concepções prévias dos estudantes, para tal é necessário diagnóstico destas concepções com a finalidade de propiciar a construção de significados para os novos conhecimentos.  Sendo assim o conhecimento passa a ser admitido como uma construção sócio-histórica e, portanto, não ocorre independentemente do indivíduo que o adquire.
Neste sentido Fazenda (1996) diz:

“a interdisciplinaridade pauta-se numa ação em movimento, uma prática que exige humildade, coerência, respeito e desapego, nos remetendo a noção da práxis e também ao trabalho coletivo, ou seja, não existe pratica interdisciplinar isolada”.

Evidenciando assim que tais mudanças envolvem a constituição do aluno pesquisador bem como do profissional pesquisador em sua totalidade não apenas em ações relacionadas ao ensino e a aprendizagem sistematizada de conteúdos científicos, mas também a assuntos do seu dia a dia enriquecendo sua vida como um todo proporcionando ao profissional a oportunidade de encontrar mecanismos de aprimoramento em sua pratica pedagógica.
Ainda segundo Fazenda (1996), reforça a necessidade de que a prática pedagógica seja interdisciplinar para que de fato haja integração entre o objeto a ser pesquisado e seu significado para a vida do pesquisador, segundo a autora “Perceber-se interdisciplinar é o primeiro movimento em direção a um fazer interdisciplinar e a um pensar interdisciplinar”
Esta visão sobre interdisciplinaridade aponta para a importância do trabalho cooperativo, bem como identifica a aprendizagem não como algo descontextualizado ou isolado. Neste sentido surgem as seguintes questões: Como efetivar o processo de engajamento do educador num trabalho cooperativo e interdisciplinar, quando sua formação se deu de forma fragmentada e disciplinar? Como criar condições para que o educador compreenda como ocorre a aprendizagem do educando, mesmo que ele ainda não tenha completa clareza de como ocorre sua própria aprendizagem? Como viabilizar a inter-relação entre as disciplinas? Vemos então que as respostas a estas perguntas indicam que além da construção do conhecimento pelos aprendizes paralelamente deverá acontecer o processo de (re) construção do conhecimento pelo profissional que media esse processo.
Assim evidencia-se a importância da formação continuada tendo em vista que a mesma viabilizará a inteiração entre teoria e prática. Entendendo que o tempo de aprimoramento da prática no âmbito educacional revelará a peculiaridades de cada instituição, contribuindo significativamente para a identidade da mesma. Desta maneira a formação terá como base uma reflexão dos sujeitos sobre sua prática docente, de modo a permitir que examinem suas teorias implícitas, seus esquemas de funcionamento e suas atitudes, realizando um processo constante de avaliação e auto-avaliação que oriente seu trabalho. Esta orientação exige uma proposta crítica de intervenção educativa uma análise da prática do ponto de vista segundo os pressupostos ideológicos e comportamentais subjacentes (FAZENDA, 1996).
Sendo assim e com a finalidade de implementação do trabalho com Projetos de Aprendizagem nas escolas, o projeto “Formação Continuada em Contexto Interativo” prevê formação contínua tanto para os pesquisadores do CEFAPRO/UNEMAT, que por sua vez trabalham com as escolas, quanto à formação dos profissionais das escolas envolvidas neste processo, culminando então na orientação das pesquisas com os alunos em sala de aula, vemos então que por meio desta sistemática cria-se uma teia envolvendo participantes e co-participantes nas várias esferas do processo de ensino aprendizagem.
Nesta metodologia é importante ressaltar que o principal objetivo será o de permitir que os estudantes desde a mais tenra idade seja um pesquisador, criando assim neles o interesse pela aprendizagem e tornando a mesma atraente e significativa para sua vida. Aos profissionais da educação neste processo caberá promover a liberdade de expressão, aliar conhecimento empírico a conhecimento científico, valorizar o estudante em sua plenitude como pessoa e como pesquisador. Tais ações favorecerão a autonomia bem como fortalecerão o papel da educação como um dos pilares para o desenvolvimento humano.
Quanto à viabilidade da interdisciplinaridade nos projetos se dará também com os estudos contínuos dos envolvidos, visto que resignificar a prática fragmentada a favor da pratica interdisciplinar demanda estudos contínuos destes profissionais, entender quais são as capacidades previstas para cada ano escolar e contemplá-las durante o desenvolvimento dos projetos de aprendizagem dos estudantes também constitui um grande desafio.
Neste sentido entendendo que como estabelece o artigo 26 da LDB nº 9394/96
“Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, bem como uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”.

Considerando o acima citado em nenhum momento os Projetos de Aprendizagem pretendem ignorar o currículo oficial em sua base comum, porém no que diz respeito à parte diversificada estará a serviço do desenvolvimento dos temas importantes para cada instituição, e neste sentido os valores sociais e culturais de cada comunidade escolar estarão presentes no desenvolvimento das pesquisas, ou seja, dos Projetos de Aprendizagem. Neste sentido cabe ressaltar que as mudanças metodológicas aqui apresentadas deverão estar articuladas com o Projeto Político Pedagógico de cada instituição, com fins de legitimar tal metodologia.
Vemos então nesta proposta que a escola, não se limita a ser mera reprodutora ou transmissora de conhecimento, mas passa a ter outro papel, o de valorizar o contexto sociocultural possibilitando a construção do conhecimento, proporcionando que a aprendizagem na escola seja de fato contextualizada e significativa para todos os envolvidos no processo, principalmente os estudantes.
Vimos então no desenrolar do texto que há outras possibilidades de trabalho pedagógico, como o trabalho com os Projetos de Aprendizagem, que considera o contexto social múltiplo e diversificado de cada instituição com suas peculiaridades, mudanças curriculares e mudanças metodológicas são ações importantíssimas para (re) significar o papel dos profissionais da educação. Isto nos remete a repensar a formação profissional, assumir o direito de atualização em serviço a fim de garantir não só o sucesso de nossas ações, bem como a aprendizagem contextualizada, significativa e prazerosa objetivada pela maioria das instituições educacionais deste País.


Referências bibliográficas

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa. São Paulo. Ed. Moraes, 1982.

FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino (Co-Autoras). Aprendizes do futuro: as inovações começaram! (Coleção Informática para Mudança na Educação), 1999. Disponível em: < http://www.proinfo.mec.gov.br >. Acesso em: 20 jul. 2002.

FAZENDA, Ivani. Práticas interdisciplinares na Escola. 3ª Ed. São Paulo. Ed. Cortez, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de janeiro: Ed. Paz e Terra, 2002.

HERNANDEZ, Fernando. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1998.

MATO GROSSO. Escola Ciclada de Mato Grosso – Novos Tempos e Espaços para ensinar – Aprender a Sentir Ser e Fazer. Cuiabá. Secretaria de Estado de Educação, 2000.

MORAES, Maria Candida. O paradigma educacional emergente. Campinas, SP: ed.  Papirus,1997. (Coleção Práxis)

VYGOTSKY, Lev. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1989.


[1] Resultados preliminares do projeto interinstitucional Formação Docente em Contexto Interativo: Processos Cooperativos de Aprendizagem Potenciados pelas Tecnologias Digitais e Telemáticas desenvolvido pela Universidade do Estado de Mato Grosso em parceria com o Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica – CEFAPRO do polo de Sinop, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – FAPEMAT.
[2] Professora Especialista em Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa como Língua Materna, graduada em Letras Licenciatura Plena, lotada no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica no município de Sinop no Estado de Mato Grosso – email: cristina.sara.27@hotmail.com.
[3] Professor graduado em Ciências Biológicas, lotado no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica no município de Sinop no Estado de Mato Grosso – email: regi.biologia@gmail.com.
[4] Professor Graduado em Licenciatura Plena em Química, lotado no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica no município de Sinop no Estado de Mato Grosso – email: jefersonlucas@gmail.com.
[5] Pedagoga. Professora da disciplina Didática no Ensino Superior. Lotada no Departamento de Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, campus de Sinop

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Grupo de Estudos do Programa Proinfantil- Atividade desenvolvida pela Professora Sara Cristina


  
 Grupo de Estudo do Programa PROINFANTIL


    No dia 17/11/2010, aconteceu nas dependências do Cefapro/Sinop, o encontro do Grupo de estudos do Proinfantil. Participaram do encontro  a Coordenadora Pedagógica Profª Sueli Brito e os professores formadores: José Paulo, Rozilene Costa Batista, Sueleide Alves da Silva Pereira, Sara Cristina Gomes Pereira e Antonio Ramos Faria.O Profº Ivonei Andrioni não estava presente porque está em formação(Cuiabá) e  o Profº Reginaldo da Costa Vieira porque está em Sorriso em evento de sua área de atuação. A Profª Sueleide deu inicio às atividades desejando bons estudos aos professores. Em seguida, lembrou que para este encontro ficou acordado, conforme agenda previamente definida que as professoras Sueli Brito e Sara Cristina seriam as responsáveis pela mediação, junto aos professores formadores, dos fundamentos de Celéstine Freinet, Levi Vygostky e Henry Wallon respectivamente. A Profª Sueli Brito solicitou uma nova agenda para a mediação dos seus estudos, pois sistematizará a apresentação em slides, ficando a sua apresentação para o próximo encontro no dia 03/12/010 no horário matutino. A Profª. Sara Cristina deu inicio aos estudos apresentando a sistematização da metodologia desenvolvida em 3 momentos:

1.Apresentação dos objetivos dos estudos dos Fundamentos de Levy Vygostky: Conhecer as concepções básicas do desenvolvimento humano e os estudos sobre a interação como recurso básico para o desenvolvimento da capacidade infantil de pensar,resolver problemas e  se perceber como pessoa singular. Na seqüência a professora fez um breve relato da vida do autor,no contexto histórico.

2.Formação de 2 grupos para leitura coletiva dos fundamentos constantes nos Livros de Estudos do Proinfantil, módulo II, Unidade 1(págs 30 à 41) e 2 ,(págs 20 à 25)para leitura e  sistematização dos pontos principais; 3. Por fim, socialização da proposta teório-prática dos grupos considerando  os aspectos  relevantes  presentes nos fundamentos de Levy Vygostky.

3. Por fim, socialização dos grupos, onde os professores apresentaram a sistematização do grupo. O grupo unidade 1, formado pelo(a)s Profs Sara Cristina, Sueleide Alves e José Paulo,destacou    como a criança aprende e se apropria das formas de pensar e dos conhecimentos existentes na sociedade na perspectiva  sócio-interacionista: do ponto de vista sócio-afetivo, sócio-motor , simbólico e cognitivo e a importância  do professor na mediação desse processo.  O grupo 2,formdo pelo(a)s Profs Simone Naedzold, Antonio Ramos Faria e Rozilene Costa Batista,  destacou a proposta teórica de Vygostky: nível de desenvolvimento potencial, proximal e Real, referentes ao que a criança faz com ajuda, as possibilidades de aprender e o  que a criança faz sozinha. Que a imitação é importante, pois constituem as representações  estabelecidas nas relações sociais.
       Os professores enfatizaram que conceitos não desenvolvidos na infância podem refletir de forma significativa na vida adulta.  Para finalizar a Profª Sara Cristina sugeriu ao professor mediador dos estudos de Piaget (sócio-construtivismo), estabelecer relação com os fundamentos sócio-interacionismo de Levy Vygostky. Também ficou definido que no próximo encontro (03/12), haverá leitura compartilhada dos fundamentos de Henry Wallon.
 Dando prosseguimento a Coordenadora Sueli Brito, distribuiu as funções do Professor formador do Proinfantil, onde os professores fizeram a leitura. Emseguida a equipe iniciou a elaboração do Plano de Ação do módulo III do Proinfantil: Objetivos e justificativa. No horário vespertino os professores Antonio Ramos de Faria, Rozilene Batista, Sueli Brito e Sueleide Alves da Silva Pereira deram continuidade a atividades da Elaboração do Plano de Ação: Especificação da parte pedagógica e administrativa, acompanhamento e avaliação.


                                                                                         
                                                                                           Equipe Proinfantil.
                                                                                               18/11/2010


                                                                                
                                                                               
                                                     
                                                                     



Atividades desenvolvidas no mês de novembro -2010 -Cefapro - Sara Cristina.

Agenda mês de novembro – Sara Cristina
Atividades no Cefapro dia 03 de novembro – Reunião com a equipe de pesquisadores do SEMPAC. Últimas orientações
 10 de novembro – SEMPAC
10 de novembro – Noturno – Palestrantes- Profª Esp. Sara Cristina Gomes Pereira e Profª Esp. Márcia Weber. “Experiências com os Projetos de Aprendizagem em Escolas do Polo do Cefapro de SinoP-MT.
11 de novembro – Estudo do Proinfantil- Professoras Simone e Sueleide – Teóricos:  Concepções de John Dewey e  Decroly. Matutino
A apresentação da Professora Simone em slides resgata alguns aspectos citados por Marcos Vinicius da Cunha (1994) e Anízio Teixeira sobre John Dewey, estudioso da educação entre os anos 1859 e 1952, com obras escritas em Inglês a partir de 1902 a 1938, vários questionamentos foram levantados como: Quando de fato aconteceu a ruptura da escola Tradicional para a escola Nova e o que de fato DEWEY chamou de escola nova? Já a professora Sueleide falou um pouco sobre Decroly, autor também em finais do século dezenove e século XX com concepções também aderidas por algumas instituições de educação infantil. O objetivo do grupo de estudos do Proinfantil é o fortalecimento das ações dos profissionais  do Cefapro neste programa.
Estudo das Portarias no Cefapro.  Vespertino.
12 de Novembro-Trabalho com as cursistas do Proinfantil de Sinop-Mt.  Unidades 1, 2,3,4 do módulo III. Vespertino- Local Escola de Governo. Sinop.
Relatório Professora Sara Cristina. 10 de novembro - SEMPAC
“Seminário de projetos de Aprendizagem Cooperativa: Socialização de Experiências”.
O primeiro seminário de Projetos de Aprendizagem Cooperativa, aconteceu no Anfiteatro da Unemat Campus de Sinop-MT. Nos três períodos, do dia 10 de novembro em Sinop-Mt; no período matutino após o credenciamento iniciaram os trabalhos da mesa 1 com o tema “Utilização das TICs nos Projetos de aprendizagem”, na mesa 2 o tema foi “Saúde e Qualidade de vida na Contemporaneidade”, após as apresentações das escolas foram feitas algumas observações sobre os temas trabalhados. No período Vespertino aconteceram apresentações de mais 2 mesas com os temas “Educação Ambiental no Contexto Escolar” e “Projetos de Aprendizagem: Diversas Experiências”, logo após as apresentações também foram feitas algumas observações sobre o tema. O período noturno Tinha a temática: Projetos de Aprendizagem Contextualizados nas Práticas Escolares. Este período iniciou-se com 2 apresentações culturais e em seguida Foram sendo apresentadas as palestras com os Temas: Experiências com os Projetos de Aprendizagem em escolas do Polo/Cefapro de Sinop. Projeto de aprendizagem como possibilidade metodológica na Escola de Formação Humana e a Pesquisa cientifica como interlocução teórico-prático entre Ensino Superior e Educação Básica. Após as perguntas à mesa de palestrantes encerramos as atividades deste magnífico Seminário. Destaco como muito importante esta interlocução Ensino Superior Formação Continuada e escolas de Educação Básica em um mesmo evento. A quebra de paradigmas aqui estabelecida alicerçará certamente novas  ações em todas as esferas da educação neste Polo.
O objetivo do Seminário foi socializar os projetos organizados, sistematizados e desenvolvidos pelas unidades escolares que participam do projeto de Pesquisa “Formação Docente em Contexto Interativo: processos cooperativos de aprendizagem potenciados pelas tecnologias digitais e telemáticas da UNEMAT/CEFAPRO de Sinop. Esta socialização possibilitou uma reflexão dessa alternativa metodológica indicada para a educação Básica no Estado de Mato Grosso. Público alvo, Profissionais e estudantes da Educação Básica.

13 de novembro – Avaliação de recuperação Proinfantil/ Trabalho com as cursistas de Sinop-Mt. Unidades 7 e 8 do módulo III de Linguagens e Códigos. Matutino. Local Escola de Governo em Sinop.
16 de novembro – Jornada Mensal PROINFANTIL. Trabalho com os Tutores do Polo. Dúvidas sobre as unidades 5, 6,7,8 do  módulo III  de Linguagens e Códigos - Material do Proinfantil.

22, 23, 24, 25, 26 – Formação do PROINFANTIL em Cuiabá.
21, 22, 23,24 – SEMIEDU em CUIABÁ.  Apresentação do Artigo Aprovado.




Livro Escola Organizada por Ciclos de Formação Humana -Reescrita com a Consultora Drª Jorcelina e Coordenadora do Ensino Fundamental - Profª Janaína

Professoras Do CEFAPRO de Sinop-Participam da reescrita de Livro em Cuiabá-Mt.

REESCRITA DO LIVRO “Reorganização da Proposta de Política Pedagógica da Escola Organizada Por Ciclos de Formação Humana”

Consultora/Organizadora: Profª Dra Jorcelina Elisabeth
Profª Sara Cristina Gomes Pereira
Profª Sueleide Alves da Silva Pereira

1º momento: Convite da Profª Janaina Monteiro
Profª Silvia (Linguagem- Cefapro – (Rondonopólis)
Profº Ederson (Educação Física – EJA – Rondonopólis)
Profª Alvarina, Fernando, Simone, Janaina  (SUEB - SEDUC)
Profº Sara( Linguagem) e Sueleide ( Pedagogia)  (Cefapro- Sinop)
Profª Lúcia Ida ( SUFP)
PRofª Janai( SUEB – SEDUC)
Maria Cristina ( Matemática – CEFAPRO- Matupá)

2º momento: Socialização do Texto original (01/09/2010)

3º momento: Reescrita do livro (25 à 29/10)

Na semana de 25 a 29 do mês de outubro de 2010, eu Profª Sueleide Alves da Silva Pereira  e a Prof Sara Cristina Gomes Pereira, estivemos em Cuiabá para participar da reorganização do livro “Reorganização da Proposta de Política Pedagógica da Escola organizada Por Ciclo de formação Humana da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso” . Convém ressaltar que o livro orientado e oganizado pela Prof Dra Jorcelina Elisabeth é uma produção coletiva de profissionais da Secretaria do Estado de Mato Grosso, A finalização desse trabalho esta sendo orientado pela Coordenadora do Ensino Fundamental Profª Janaina Monteiro com a participação de professores dos Cefapros de Sinop: Sueleide Alves da Silva Pereira e Sara Cristina Gomes Pereira(Sinop), Silvia Cefapro de Rondonopólis) Maria Cristina( Cefapro -  Matupá)  e Éderson ( CEJA de Rondonópolis) que na semana de 15 a 18 de setembro estabeleceu  a seguinte  dinâmica: os capítulos foram  distribuídos aos professores de modo que a prof Sara e a Prof Sueleide ficaram  com as seguintes partes:
Parte 1 – Ressignificando os fundamentos da Escola Organizada por Ciclos de Formação Humana na rede Estadual de Ensino de Mato Grosso
1.1  A superação da escola seriada: uma necessidade
1.2  A adoção do Ciclo de Formação Humana: uma opção esclarecida
1.2.1        A importância das fases de desenvolvimento humano e a relação destas com a aprendizagem: o agrupamento por idade
1.2.2        O significado do tempo e do espaço: a superação das fases intraciclos
1.2.3        A negação da retenção/repetência





Quanto a Parte 4, ficou distribuída entre os professores Éderson, Sueleide e Sara
4.1 A concepção de Currículo – Profº Éderson
4.1.1 Concepção de Conhecimento  - Profs Sueleide e Sara
4.1.2 Concepção de aprendizagem   - Profs Sueleide e Sara
4.2 O perfil formativo do aluno em cada Ciclo de Formação Humana
4.2.1 O 1º Ciclo – Infância: alunos de 6 a 8 anos – Profs Sueleide e Sara
4.2.2 O 2º Ciclo – Pré-Adolescência: alunos de 9 a 11 anos – Profs Sueleide e Sara
4.2.3 O 3º Ciclo – adolescência: alunos de 12 a 14 anos – Prof Sueleide e Sara
4.3 A construção de um novo processo formativo na perspectiva da escola organizada por Ciclos de Formação Humana – Prof Éderson.



      No dia 25 de outubro, durante o período matutino e vespertino, fizemos a leitura da parte 1 do livro  (páginas 6 a 12) cujo tema: – Ressignificando os fundamentos da Escola Organizada por Ciclos de Formação Humana na rede Estadual de Ensino de Mato Grosso e as seguintes anotações para sistematização da reorganização dos textos.
1.1   A Superação da escola seriada: uma necessidade, apresenta a escola tradicional em contraposição à escola organizada por ciclos com foco no conteúdo e na avaliação.Neste caso  sugerimos  reestruturação do texto em duas proposições, primeiro a concepção da  escola organizada por série e segundo a concepção da escola organizada por ciclo, inserimos a concepção biogenética Piagetiana do desenvolvimento humano , e a sócio histórico de Vygostky,  por entender  que esses argumentos  orientam  para uma  leitura reflexiva ,dialógica e formativa para os profissionais da educação e comunidade escolar. No item 1.2 A adoção do Ciclo de Formação Humana: uma opção esclarecida, há a necessidade de justificar o porquê da adoção do ciclo como política pública implementada na rede sendo para isso ser necessário fundamentar  amparo na 9394/96, na resolução 262/02 do CEE , no respeito a integralidade (Henry Wallon) e  nos tempos ,espaços  e ritmos de aprendizagem de cada individuo no contexto sócio-cultural (Miguel Arroyo e Vygostky).Quanto ao item 1.3 intitulado Fases de desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem observam ser necessários fundamentos da Neurociência da Drª Elvira Souza Lima e como se dá a construção do conhecimento nos ciclos de  vida. No 1.2.2. O significado do Tempo e do Espaço: superação das fases intra-ciclos, sugerimos a necessidade do aprofundamento das concepções do tempo e do espaço no desenvolvimento humano. No texto 1.2.3. A negação da retenção/repetência neste item observamos que não há necessidade de alteração pois atende perfeitamente  a concepção proposta.





No dia 26/10 iniciamos a reestruturação dos textos com as possibilidades de alterações acima descritas. Após leitura reflexiva e dialética optamos por uma linha metodológica de reelaborar o texto mantendo a essência da proposta.Essa foi uma preocupação constante:o respeito ao texto original do dia 01/09, ainda que tenhamos recebido as versões dos dias 16/09, 12/10 e  26/10.Dessa forma destacamos na cor azul a reestruração dos parágrafos e/ou palavras e termos  e na cor vermelha as substituições  parágrafo em relação ao espaço. Nesse movimento, utilizamos diversos materiais entre eles: legislação,(LDB, 262),parecer e autores como; Elvira, Arroyo e Freitas.
Ao sistematizar a reestruturação  da parte 1 enviamos o texto com as devidas marcações, via e-mail , para a prof Cristina, que nos reenviou com as alterações feitas pelo Prof Éderson das concepções de   currículo para que fizéssemos a reestruturação dos itens 4.1 .1– Concepção de Conhecimento, 4.1.2 – Concepção de Aprendizagem,  e os demais itens que tratam do perfil dos alunos no 1º, 2º e 3º ciclos respectivamente.
No dia 27/10 no horário matutino  iniciamos a sistematização das atividades da Parte 4. A metodologia utilizada seguiu a mesma lógica da parte 1: o respeito a essência do texto original. Fizemos a leitura do item 4.1, concepção de currículo reestruturado pelo Prof Ederson para a partir daí construir significado da concepção de conhecimento tratada no item 4.1.1 e de aprendizagem 4.1.2, por  entendemos ser aspectos indissociáveis das concepções curriculares. Desse modo introduzimos a concepção de conhecimento conforme se apresenta o currículo reflexivo, flexível, dialético critico  e transformador tendo sua legitimidade no Projeto Político Pedagógico que é construído no coletivo, tem sua função e identidade social. Quanto ao item 4.1.3 durante a leitura observamos que a concepção de aprendizagem é discorrida especificamente no item 4.3, por isso optamos por imprimir no texto apenas a marca de prenuncio. No dia 28/10 no horário matutino reestruturamos o texto com as devidas alterações.Convém lembrar que para realizarmos essa reestruturação fizemos leitura de artigos, legislação, livros e monografias de vários pesquisadores. Neste mesmo dia a Prof. Pós doutoranda Jorcelina  Elisabeth da UFMT, consultora-mor da Seduc e do livro, fez a consultoria do livro. Inicialmente o horário matutino,  juntamente com os Profs Éderson que ficou responsável pelo capítulo 4 itens 4.1 e 4.3, cujo tema é Currículo e   a Prof Silvia – Cefapro de Rondonópolis que ficou com o capitulo 7 sobre gestão. Em seguida, no horário vespertino a Prof Cris que ficou com o cap 2, a Prof Alvarina cap 3, e por fim com a Prof Sara e Sueleide, cap 1 e parte do cap 4.
 De forma objetiva e clara, apresentamos a Prof Consultora as sugestões dos cap 1 e 4 justificando a inserção/substituição de parágrafos que fez alguns questionamentos de ordem conceitual. Por fim a prof compreendeu as nossas proposições , ficando assim de posteriormente submeter  a uma análise, mas que a principio, sinalizou que a reestruturação do texto fora significativa. No dia 29/10, no período matutino  A prof Sara e Sueleide contribuem no capitulo 3 que trata da estruturação dos Ciclos, com a Prof Alvarina, Gerente da Alfabetização - Seduc.  O capitulo 3 aborda a estrutura dos ciclos, Parte 3 – Estruturação dos Ciclos de Formação Humana: sinalizando novas orientações
3.1 O processo de estruturação dos Ciclos de Formação Humana
3.2 O processo de enturmação ( Alva)
3.2.1 A enturmação na escola inclusiva: necessidades educacionais especiais
3.3 O processo de escolarização no Ciclo de Formação Humana
3.3.1 Progressão Simples
3.3.2 Progressão Continua com Plano de Apoio / Intervenção Pedagógica
3.3.3 Progressão com Apoio Especializado
3.3.4 Progressão com Superação Idade/Ciclo

Essa estrutura foi reestruturada conforme a resolução 262/02 as orientações curriculares, o ensino de nove anos e a instrução normativa para atribuição de aulas 2011.

Finalizados os trabalhos no dia 29/10 as 14:00h retornamos a  Sinop.



                                                       Prof. Sueleide Alves Pereira

                                                          Cuiabá 29/10/2010